quinta-feira, dezembro 22, 2005

Do ensino virtual, á virtualidade do ensino

O Governo Português lançou recentemente um sitio na Internet, para a o ensino da língua e cultura portuguesa, e poderemos aplaudir, esta iniciativa.
Apesar dos objectivos não estarem claramente definidos, parece que o Governo Português empolga-se nesta iniciativa e deixa descorada todas as outras, que tradicional conhecemos.

Concretamente na Holanda, país onde vivemos, a situação é um pouco confusa, dado que é difícil de ter-mos uma rede que complemente toda a área onde existem maiores concentrações de portugueses. O exemplo mais recente vem de Hoofdorp, que não tem a possibilidade de momento de ter um(a) professor(a) para ensinar a língua portuguesa, para cerca de 20 crianças, apesar dos pais se terem organizado recentemente, na defesa desse interesse.

Vamos lá por partes. Existe um artigo na Constituição da República Portuguesa, que dá a todos os portugueses o direito ao ensino da língua portuguesa, e ainda existe uma “lei de bases do ensino” que se compromete e determina as formas e orgânicas, com o ensino de português nas comunidades portuguesas.
Neste sentido teremos o caso de Hoofdorp, como um exemplo de um grupo de jovens que de momento estarão fora destes direitos básicos da Constituição Portuguesa.

Este é um ponto que teremos todos de estar muito alerta no futuro. Os pais terão de continuar organizados de forma a exigirem este direito do ensino á língua e cultura portuguesa. Não poderemos deixar que outros tomem as soluções por nós, e deveremos de investir um pouco do nosso tempo, no interesse futuro dos nossos filhos.

Com esta “nova atitude” do Governo de Portugal, passaremos a ter só o ensino virtual. Isto não nos interessa. O que nos interessa é termos professores que em contacto sistemático com os nossos filhos, dediquem o seu tempo á aprendizagem da nossa língua e da nossa cultura.
O ensino virtual é pura e simplesmente um complemento, que poderá ser aproveitado por todos. Sabemos que as escassas duas ou três horas semanais, não são suficientes para uma total aprendizagem e certamente que a escola virtual é algo de importante, para esse complemento.

Infelizmente e ao contrário do que nos pretendem “vender politicamente”, esta não é uma opção futura.
Desta forma em vez de ter-mos um ensino virtual, teremos é a virtualidade do ensino.

José Xavier
Membro do CCP Holanda

domingo, dezembro 04, 2005

O programa Portugal no Coração na Suiça


Vieram nos últimos dias algumas reacções ordinárias, de mau gosto e de muito baixo nível .
Existe uma “cambada” de gente que só gosta de armar as confusões do costume.
Quem pode por em causa as qualidades humanas e de membro do CCP do Conselheiro Manuel Beja.?
Quem são esses ordinários detratores que põe em causa que trabalha e de uma forma reconhecida?
Quem são esses pseudónimos de gente sem vergonha, que mora, em Queluz, aqui ou acolá, dizendo que ouviu dizer isto ou aquilo e denegrindo pessoas?

Só gente de baixo nível, apoia as atitudes de gente que não trabalha, que não aparece nas reuniões do CCP, que foi expulso do seu trabalho profissional, agora se “lambe” com uma reforma bem choruda, abre um “pseudo escritório de apoio á comunidade”. Esse é que é o verdadeiro exemplo de membro do CCP.?
Viva então os deturpadores da sociedade, eles são muito importantes.

Só para sublinhar, e que acho ser normal, a RTP terá o Manuel Beja no seu programa, pois é ele o coordenador do CCP na Suiça.
Só para dizer que o Sr. Melo cada dia que passa fica mais frustrado, pois ninguém lhe passa “catucho”, dado que não trabalha, e só gosta de armar confusões. Lá nisso é ele um grande especialista.

É preciso ter lata, livra!!!!

FREITAS DO AMARAL - Cheio de boas intenções

As recentes afirmações em Luanda, do Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Freitas do Amaral, acerca da necessidade de por em prática, uma modernização consular, só vêm reforçar as conclusões do Conselho das Comunidades Portuguesas.

Se não acredita, nos inúmeros relatórios que têm sido feito sobre esta matéria pelo CCP, parece-me que o Senhor Ministro, deveria de mais vezes, e nas suas deslocações fora de Portugal, colocar-se de cidadão comum e observar com os seus próprios olhos os graves problemas com que se debatem as comunidades portuguesas no mundo.

Não pode o CCP aceitar, que seja com base nas queixas dos governantes dos países, onde estão sediados os consulados, para serem tomadas medidas.
Bom pelo menos este discurso de Freitas do Amaral, não sei até que ponto pode ser encarado de boas intenções ou só me mera circunstancia.

Lanco o apêlo que se não conhece os relatórios do CCP sobre esta matéria, encarregue algum acessor, para que tome conhecimento desta matéria, e depois verá que já há muito tempo deveriam de ter sido tomadas medidas.

Teremos de criticar várias coisas. O primeiro é que o ógão de consulta do Governo para as políticas das comunidades, não é tomado nas decisões do Sr. Ministro.
Outro aspecto é que sempre se tem adiado a restruturacao consular, tendo-se sempre enverdado pelo “plano de encerramentos consular”.

Será que neste sentido teremos nesta vez abertura do Consulado em Manchester.
Será que desta vez, vão ser contratados novos funcionários. Será que na restruturação, teremos os consulados de porta aberta de forma a atender aqueles que urgentemente necessitam de apoio.
Muitas coisas necessitam mudar. Será que vai ser agora?

Veremos!!!
Bons discursos por vezes ficam somente pelos écrans de televisão

quarta-feira, novembro 16, 2005

Quem pretende demitir-se do CCP, tenha coragem e faca-o!!

O caso do jovem Mickel no Brasil, claro que choca e que põe a nú a péssima qualidade dos serviços consulares e de apoio que estão ao dispor das comunidades portugueses no mundo.

Este problema nao vem de agora, vem de um conjunto de anos, em que tudo tem sido feito, no desmantelamento daquilo que eram já os fracos serviços de apoio.
Sucessivos governos, tem desprezado completamente os serviços consulares em variados aspectos. Recentemente estivemos perante um plano de restruturação consular que nao passou de um mero “plano de encerramentos consulares” e perspectiva-se uma nove versão por aquilo que tem vindo a lume.

O Conselho das Comunidades actual e o anterior, fizeram sobre isto um grande trabalho e tem reclamado sucessivamente estes aspectos negativos, aos quais os sucessivos governos, não têm tido o mínimo de consideração, a não ser com a abertura de uma repartição consular na Córsega e perspectiva-se, não se sabe para quando a abertura de um consulado em Manchester. Esperamos bem que sim.

Não posso entender que venham 4 membros da Europa do CCP, por em causa a falta de atitude do órgão, perante este caso de falta de apoio consular. Afinal estes membros, decerto esquecem-se do que têm andado a fazer. Ou será que têm mesmo feito?! Sinceramente, não entendo nada disto.

Pior ainda quando, vêm por em causa o próprio órgão. Bom estes 4 membros do CCP, querem que os membros se demitam. Meus caros se acham que estão mal demitam-se, e serão coerentes com eles mesmo. Deixem os outros que estão a trabalhar que trabalhem.
Na Alemanha, Suíça, Franca, Holanda, Suécia, Andorra, Reino Unido, etc, etc, existem muitos membros do CCP a funcionar, se estes 4 membros estão em desacordo, com o órgão então, que se demitam. Tenham coragem.!

Bem sabemos que nem sempre estaremos todos de acordo, mas porquê que não ganham coragem e consciente façam um exame, e digam o que fizeram nos últimos 3 anos. Só criaram intrigas. Só criaram confusões. Só têm deixado um rasto de descrédito. Chega !!! Sempre os mesmos.

Tenham coragem e demitam-se, e deixem os outros trabalhar.

segunda-feira, outubro 17, 2005

Portugueses na Suiça

No passado fim de semana ( 15 a 16 de outubro de 2005) estive com a comunidade portuguesa de Zurique. Como membro do CCP desloquei-me, a convite, para participar numa sessão informativa, organizada pelo Comité Português do sindicato Unia.

Desloquei-me a todas as associações portuguesas na área de Zurique e pude constatar o importante movimento associativo, e a forma de ligação á comunidade.
Pude constatar a força que tem a comunidade no seu geral, naquilo que é o seu empenho no trabalho.

Particularmente fiquei sensibilizado, pelas qualidades humanas do padre Bártolo.
A sua forma de estar na vida, e a sua forma de estar com a comunidade portuguesa.

Algo que me impressionou, foi a visita que realizei onde vivem algumas dezenas de trabalhadores temporários portugueses em comunidade. Apesar das condições de higiene serem aceitáveis, deu-me a sensação de ter recuado muitos anos no tempo.
Não estaria eu decerto num país desenvolvido, e muito rico particularmente, estaria eu a entrar na máquina do tempo, levando-me a coisas que conheço através de filmes.

Será que é este o modelo que se prepara na Europa, para os trabalhadores temporários, destacados, aqueles que até já lhes chamam de “mobilidade”.
Os políticos sempre encontram adjectivos, para nos “darem a volta”, mas as realidades não conseguem eles encararem.

Foi muito bom ter ido á Suíça!!

José Xavier

sexta-feira, setembro 09, 2005

NOVA LEI DO CCP - MINHAS PROPOSTAS

  • Nova Lei do Conselho das Comunidades Portuguesas

    POR UM CONSELHO ALARGADO E INTEGRADO
    NAS COMUNIDADES PORTUGUESAS


    Em primeiro lugar regozijo-me pelo facto do Sr. Secretário de Estado das Comunidades, ter consultado o CCP, sobre a sua futura lei.
    Apesar de ser de ética que o faça, penso que é muito importante que os membros do CCP se pronunciem sobre uma matéria tão importante.

    Lamento que tenhamos recebido só as linhas gerais ( aquilo que é chamado o anteprojecto) e não uma proposta de lei, como assim fizeram os partidos PCP e PSD, que apresentaram ao CCP, exatamente aquilo que pretendem.
    Com base num projecto lei, poderia-mos ver com maior objectividade aquilo que o Governo pretende modificar e não ficarmos por subjectividades como é este anteprojecto lei.


    1. Definição e competências do CCP

    Só poderemos ter um CCP, como assembleia representativa quanto mais ele for alargado á participação de pessoas ( jovens; mulheres).
    Só poderemos ter um CCP que seja um elo de ligação das comunidades e da promoção da língua e cultura portuguesas, quando muitas áreas das comunidades portuguesas estiveram a trabalhar no seio do CCP.
    Só poderemos ter um CCP consultivo, quando estivermos interligados, com muitos meios das comunidades portuguesas.

    Infelizmente, o actual anteprojecto está ferido de uma concepção discuidada, naquilo que seria uma perspectiva futura, de um órgão representativo e consultivo das comunidades portuguesas no mundo.

    REDUZIR O CCP É UM ERRO TREMENDO!


    2. Composição do CCP

    No que consiste á sua composição, este anteprojecto deixa-me uma série de dúvidas, pois o mesmo não é claro em como se chegam a estes números.

    Qual será a forma para passar o CCP a ser composto por 62 membros.
    Vão ser reagrupados países ?,e ou por regiões, ? Isto não está claro.
    Muito preocupante, é o facto de aparecerem 10 membros designados. Coabitar no mesmo órgão membros eleitos, com membros designados, existe um grande atropelo á democracia.

    Se por um lado os membros dos Governos Regionais já estão previstos na actual lei, considero que toda a engenharia que está a ser montada para o aparecimento de membros luso eleitos, não é democrática, por serem membros eleitos, pelos nacionais dos países onde vivem. Por outro lado, os luso eleitos são no mundo inteiro, umas largas dezenas, que é superior ao número apresentado pelo anteprojecto. Quem vai definir quais os membros que fazem parte do CCP?

    O mesmo acontece com o movimento associativo, com as milhares de associações. Quem irá definir as que vão fazer parte, e ainda com que base?

    Pretendemos ou não ter um CCP representativo das comunidades? Será que diminuindo o número de seus membros, e indicando outros, que teremos um órgão representativo e democrático?.

    Neste capítulo se aplicar-se o que está consignado no projecto do PCP com a criação de comissões consulares e os conselhos das comunidades de cada país, decerto teremos um órgão com base nas comunidades, e também implementado no seio delas.

    O CCP tem de ser um órgão enraizado no seio da comunidade portuguesa e não ser um órgão de cúpula. O CCP só se poderá implementar quando estiver mais alargado á participação. Não é o Governo que pretende no seu anteprojecto que o CCP seja uma “assembleia participativa” ?, o qual eu concordo em pleno, então terá de haver uma maior abertura e não aquilo que pretende o Governo com a diminuição do número de membros.

    Só com um alargamento do CCP em cada país e uma melhor definição da composição do órgão a nível do Plenário Mundial (redução do número de membros no plenário mundial) teremos um CCP representativo e de melhor consulta.

    3. Eleição do CCP

    Concordo que se reduza o número de membros no Plenário Mundial, mas nunca se reduza o número de membros em cada país. Mais uma vez NÃO PODEREMOS REDUZIR O CCP EM CADA PAÍS, MAS SIM AUMENTÁ-LO!

    Algo muito estranho é de, por um lado tem-se como base do CCP as ONG’s de portugueses no estrangeiro para a base da Eleição do CCP e, no capítulo anterior ( Composição do CCP), da-se de novo algo ás Associações para fazerem parte do CCP . Afinal onde ficamos?

    Concordo perfeitamente com a incompatibilidade da capacidade eleitoral activa aos eleitores que exerçam cargos de representação em organismos oficiais portugueses no exterior.

    Sobre o número de subscritores de apoio ás listas candidatas, também é um atropelo completo. O número de 1/25 eleitores inscritos nos respectivos círculos eleitorais, é algo muito condicionalista para a participação ás eleições. Existem círculos eleitorais que irão necessitar 8.000 assinaturas, para elaborar as suas listas. ISTO NÃO É SÉRIO!

    4. Mandatos dos Conselheiros

    Concordo com a aplicação do regime júridico da Portaria 422/97 de 25 de junho.
    Sobre a questão de perda de mandato, por falta injustificada em dois plenários, parece-me que não está muito correcto. Ou seja a perda de mandato só será aplicada, em reuniões que se realizam de dois em dois anos. A perda de mandato será aplicada logo, quando a falta não foi justificada em uma só reunião

    5. Deveres, direitos e incompatibilidades dos conselheiros.

    Boa iniciativa. Iniciativa á muito desejada e aplaudida ao ser incorporada na lei. Muitos dos contactos com Embaixadas e Consulados são muitas vezes complicados, deixando assim na lei, aquilo que poderá cobrir a acção do membro do Conselho.


    6. Organização do CCP

    Discordo completamente em que o CCP seja transformado, num simples “adorno” político e não como órgão de consulta e o mesmo não tenha uma organização democrática de base.
    Apesar de algumas considerações a base do projecto do PCP é muito mais abrangente e muito mais junto das comunidades. Existe medo nesta formula?
    Comissões Consulares; Conselhos da Comunidade Portuguesa de País; Conselho Mundial das Comunidades Portuguesas; CP do CCP.

    Existe a necessidade da manutenção dos Conselhos Regionais. Poderá não ser em forma de órgão, como o que existe actualmente ( CR’s), mas que seja dado a possibilidade de serem trocadas experiências a nível regional a nível dos coordenadores das secções locais. Particularmente a Europa, com a sua especificidade necessita desse contacto.

    Sobre o facto de “aparecimento” de comissões especializadas de carácter permanente ou de carácter temporário, já está na actual lei 48/96, infelizmente o órgão não tem utilizado muito essa metodologia, a não ser durante os Plenários Mundiais. Neste momento o CRCPE tem essa forma de trabalhar, mas infelizmente não teve as devidas verbas para funcionar.

    7. Conselho da Juventude das Comunidades Portuguesas

    É criado um órgão novo, representativo da Juventude.....Sim, é de aplaudir que isto seja um objectivo político do aparecimento do CJCP.
    Mas afinal o CCP é o órgão da 3ª idade? Não consigo entender como vai ser feita a interligação de um órgão CCP, com alguns poucos jovens e paralelamente um outro órgão onde existem só jovens a reunir em simultâneo.

    Então porque não se incentiva mais a participação dos jovens no CCP.

    E as mulheres?? Vai ser criado também um órgão tipo Conselho das Mulheres das Comunidades Portuguesas.?!

    Temos que ser bem objectivos, Conselho das Comunidades Portuguesas, nisto englobamos tudo.


    8. Financiamento

    A proposta do PSD sobre esta matéria é muito clara. Eu aplaudo a proposta do PSD, decerto que teremos de clarificar se queremos um CCP autónomo ou sempre dentro das medidas bem apertadas de funcionamento.


    9. Disposições transitórias e entrada em vigor

    Tudo muito bem no que está consignado no anteprojecto de lei. Mas existe um aspecto na actual lei, e decerto nas próximas que é o seguinte:

    Artigo 15˚ , ponto 6 , alínea f)

    Aprovar o relatório do mandato do conselho permanente cessante e deliberar sobre o programa de acção para o quadriénio seguinte;

    Sobre o “Aprovar o relatório do mandato do conselho permanente cessante..” de 4 em quatro anos, teremos sempre um problema.

    Quem aprova esse relatório serão os novos membros do CCP, o qual não lhes diz perfeitamente nada. Quem tem o direito de aprovar ou desaprovar terá de ser os membros que são responsáveis por esse trabalho.
    Conforme aconteceu, no último plenário ( junho de 2005) isto foi pela 1ª vez possível, porque é um plenário intercalar de mandato, infelizmente no próximo já não vai ser possível, por muitos dos membros já decerto não continuarem a serem membros do CCP.

    Resolve-se esta questão, com um plenário de encerramento da gestão em 2007 e em simultâneo da tomada de posse dos novos membros.
    Caso isto não seja feito o círculo nunca fecha.


    A MINHA PROPOSTA:

    Em linhas gerais a minha proposta para a nova lei do CCP, assenta em coisas muito simples:

    -Aumento do número de membros do CCP a nível de cada país, que posteriormente elegem os seus membros ( ou membro) para o plenário mundial.

    -Redução do número de membros efectivos do Plenário Mundial, restringindo ao número máximo de 5 por país, mas mantendo a representatividade dos países de menor comunidade, conforme está agora consignado na lei.

    -Redução do número ( 5 a 7 membros) de Membros do Conselho Permanente .
    Autonomia administrativa e orçamental do CCP, através de Secretariado de apoio ao CCP e com verbas vindas do FRI .

    -Incentivar os Jovens e as Mulheres a serem candidatos ao Conselho das Comunidades.

    -Manter-se o que está na actual lei sobre o número de subscritores ás listas candidatas.

    -Existência na lei de um estatuto de conselheiro, de forma a que sejam clarificados muito deveres e direitos do conselheiros.

    -Procurar-se uma forma que o Conselho funcione de uma forma regional. Só com os coordenadores das respectivas secções locais.


    José Xavier
    CCP Holanda

    Haia 09 de Setembro de 2005










segunda-feira, setembro 05, 2005

NA VOLTA DAS FÉRIAS

Cá estamos de volta das férias.
Bom isto para aqueles( como eu!!) que tiveram as suas merecidas férias, aos que ainda vão de férias ( que devem ser muito poucos), só lhes desejo que passem bem!!, ainda melhor , se forem a Portugal, só lhes desejo que apanhem muita chuva, o vosso mal, era um bem para Portugal...(agora isto até deu para rimar).

Falando num tom mais sério, seria bom “arregaçar-mos as mangas” porque há “trabalhinho” aí por fazer.
Especialmente, para alguns dos meus colegas do CCP, que sempre nas reuniões, fazem as merecidas exigências, agora temos “trabalho de casa”.

Vamos ver quais são as contribuições, que vamos ter!?

Temos uma Consulta do SECP, sobre um ante-projecto da nova lei do CCP.
E teremos que ter este assunto arrumado, até final do mês de setembro.

Será que vamos dar todos a colaboração, para um procedimento que tanta vez solicitamos?!

Espero bem que sim. A bem do CCP.

José Xavier
05 de Setembro de 2005

segunda-feira, agosto 22, 2005

O RESCALDO DO PLENÁRIO MUNDIAL DO CCP

Depois de nos dias 29 junho a 01 de julho, ter-se realizado em Lisboa, na Assembleia da República, o plenário mundial do Conselho das Comunidades Portuguesas , deveremos fazer um balanço do trabalho realizado.

Com mais esta participei na totalidade em 4 Reuniões Plenárias Mundiais do CCP. Todas as outras anteriores, foram muito pouco produtivas. Felizmente que nesta reunião a produtividade foi muito melhor.
Isto deve-se á organização antecipada pelo Conselho Permanente da reunião, e de uma forma democrática. Parece-me que demos mostras, de sabermos o que queremos e de organização do nosso órgão consultivo.

Infelizmente ainda se encontram no nosso meio alguns membros, que pretendem mais a confusão e a anarquia, excluindo discutir os reais problemas das comunidades portuguesas.

Parece-me que estamos perante um órgão que começa a ser respeitado. Não foram os discursos de circunstância os mais importantes. Ví muita gente interessada com as causas das comunidades, a estarem presentes, nas várias comissões e particularmente no debate realizado pelo Conselho Regional das Comunidades Portuguesas na Europa.
Essas pessoas discutiram com os membros do CCP, assuntos sérios e estabeleceram-se compromissos. Nisto estará á prova o Governo, se quer seguir as recomendações do CCP e os compromissos assumidos.
Pelo menos, neste momento existe já uma consulta a decorrer, sobre uma matéria muito importante, como é a futura lei do CCP.
Sobre isto darei a minha opinião muito brevemente.

Para finalizar afirmo que valeu a pena esta reunião mundial do CCP. As comunidades Portuguesas foram o objectivo desta reunião e isso foi alcançado.


José Xavier
22/08/2005

sexta-feira, julho 08, 2005

O novo Presidente do CCP



Em junho de 2003, num acordo de cavalheiros, estabelecido entre homens de palavra, o ex-presidente Almeida e Silva e o actual presidente Carlos Pereira, com a concordancia assinada por todos os membros do CP presentes na 1ª reunião, afirmaram que haveria a renuncia de mandato do colega Almeida e Silva.

Que fique bem claro, isto não tem nada de ilegal!!! O Presidente será eleito para 4 anos, mas por razões que conhecemos ele não quiz ficar os 4 anos.
Impugnação??, só se for na cabeça de alguns com “dor de cotovelo”, e infelizmente eles existem!

De salientar foram as posições tipo “cata-vento” que depois de 2 anos antes terem assumido e assinado esse compromisso, vieram agora por esse acordo em dúvida.
Existem alguns membros do CP (Conselho Permanente), que não entendo!
Alguns deles produziram este periodo muito pouco, andaram ao sabor da maré, sabem que o Carlos Pereira e o Almeida e Silva, foram os dignos dirigentes desta “orquestra” e agora na hora de darem o seu voto, que estava assumido em papel, deixam cair por terra a sua personalidade. Livra!!!, que gente esta não entendo.

Pois aqui neste meu cantinho de memórias, quero deixar uma justa homenagem ao Almeida e Silva, sempre atento a todas as questões e que pude partilhar com ele momentos de trabalho de grande nível.

Ao Carlos Pereira, deixo-lhe muito estímulo para os próximos dois anos. Cá do Xavier vai ter todo o apoio. E só lhe digo que....os cães vão decerto ladrar, mas a caravana passa!!

José Xavier
08 de Julho de 2005


Melo - Um tal conselheiro das comunidades que deveria de ter outro comportamento

Completamente de cabeca perdida, e num estilo totalmente de forma ordinária, reporta-se o Conselheiro Melo, aquilo que é o funcionamento democrático do Conselho das Comunidades Portuguesas.


Diz ele no seu ultimo e-mail ( dia 08 de Julho):

Os comunas raivosos

Soube, por intermédio de pessoas idóneas, que durante a última reunião plenária do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), que decorreu em Lisboa, um grupo de comunas raivosos proferiu contra mim ataques do mais baixo nível, numa linguagem ordinária, que depressa qualificou os seus autores.

Minha resposta:

Pessoas idóneas.!!!, quem serão eles?, decerto aqueles que passaram toda reunião só a escreverem mocões, para dizerem que produziram muito. Isto brada aos ceus!

Linguagem ordinária !!! Este senhor só conhece estes termos. Era exatamente desta forma que ele se comportava, quando estava no CP. Livrem-nos de continuar-mos a ter no seio do CCP pessoas deste calibre. Durante 4 anos o CP era a imagem da má-criação!!

E ele continua:

Mas antes de se acabar com o actual CCP é necessário que o Tribunal de Contas faça uma auditoria rigorosa às contas do Conselho das Comunidades Portuguesas, a nível de todos os seus órgãos, nomeadamente às contas do Conselho Regional da Europa e do CCP/Holanda. Para que tudo fique bem claro, essa auditoria deve abarcar todos os anos económicos desde a existência do CCP.Enquanto tal auditoria não for feita, os cidadãos têm todo o direito de desconfiar da forma como são gastos os dinheiros públicos destinados ao funcionamento do Conselho das Comunidades Portuguesas.

A minha resposta:

Quando não existem mais argumentos, levantar suspeição sobre pessoas é o melhor método.
Devo dizer que estou muito á vontade, das suspeições que o Sr. Melo quer levantar sobre a minha pessoa.
As contas do CCP Holanda ou do Conselho Regional da Europa, são públicas, foram e são prestadas por mim pessoalmente a todos os membros do CCP.

Talvez seja bom era o Sr. Melo, prestar as suas contas da mesma forma publicamente como eu tenho feito.

A sujestão que eu posso dar a este Senhor é , de deixar de ser palhaço!!, afinal começa á muito tempo a perder a sua graça, porque todos começam a conhecê-lo.

José Xavier
08 de Julho de 2005

terça-feira, julho 05, 2005

Acabe-se com o Melo!

ACABE-SE COM O MELO!

Sempre ao seu bom estilo de trauliteiro frustrado, aqui temos de novo o Sr. Conselheiro Melo a opinar no CCP, francamente!! ( aliás pergunto, ainda é conselheiro das comunidades?, já não sei nada da sua pessoa desde 2003!!!, afinal prometeu trabalho e nunca mais apareceu).
Então e porque não foi a Lisboa?....não concorda, com os conselhos regionais, mas da mesma forma nunca respondeu a qualquer convocatória do CRCPE nos últimos dois anos, estranho foi esse silêncio!....a isso chamo de “mal criado” e “arrogante”.

Então num texto o Sr. diz que ACABE-SE COM O CCP e para a Agência Lusa o Senhor defende que vai continuar no CCP. Hó Homem!! não espere pelos outros demita-se, se essa a sua vontade !!!, não continue naquilo que não gosta, aliás ganhe coragem.! SERÁ QUE ISTO É PRÓPRIO, DE ALGUÉM QUE PRETENDIA SER DEPUTADO?....estariam os emigrantes bem representados, com pessoas desta natureza!!!
Afinal você esquece-se que tem responsabilidades políticas no programa do actual governo para as comunidades!
Afinal foi você que me enviou “carradas” de e-mails defendendo muitas coisas, para as comunidades, do programa eleitoral, onde também incluía o CCP.

AFINAL ONDE ESTÁ A SUA COERÊNCIA POLITICA SR. MANUEL DE MELO?...

Quem pretende dizer que está e não está no CCP?!....SUGIRO-LHE QUE ACABE DE UMA VEZ POR TODAS COM ESTAS “PALHACADAS”.

Deixe trabalhar quem quer, e não se venha intrometer, pela via de e-mails e ainda estabelecer confusões e a passar certificados de incompetentes aos membros do CCP.

O Senhor não acredite, que existem muitos as quererem sair do CCP. Olhe demita-se de vez, e leve alguns, daqueles seus “lacaios” que venenosamente foram na semana a Lisboa, para o tentar defender, de coisas que ninguém sabe se foram como membro do CCP ou como funcionário consular. Isso ainda voce não explicou aos seus colegas, nem da Suiça nem da Europa, afinal onde anda a sua ética?! Talvez no meio de tanta promiscuidade!!!!.


Você diz : o Conselho das Comunidades Portuguesas que, como já se viu, apenas serve para sorver uns milhares de euros e somar sucessivos atropelos à lei,...

Eu pergunto: Então agora o CCP já não lhe serve?.....enquanto viajou em muitas viagens de um CP ilegal ( entre 1997 e 2001) isso sabia-lhe bem.( se esse era seu belo prazer, porque o meu decerto não é, porque até nem gosto de viajar de avião!!)

Manuel de Melo, diga aos seus pares para deixarem trabalhar o CCP, e você não tenha “dor de cotovelo”, porque desta forma você nunca soube trabalhar. Aqueles que foram a correr logo de telefone na mao a dar-lhe as boas novas, decerto estão enganados dentro do CCP, esses estiveram em Lisboa a tentar trabalhar para o protagonismo deles, onde nem abriram boca, nem demonstraram trabalho feito, foram de mãos vazias de trabalho, e voltaram da mesma forma. Alguns saíram antecipadamente, pois deixaram essa missão para alguém, porque não queriam dar a cara!!!.

Sobre o Partido Comunista, utilizar-se do CCP, para ter visibilidade,
Francamente, conforme já lhe disse uma vez, o meu amigo ainda vive no tempo, que se davam as “tais injeções atraz das orelhas dos velhos” e “comiam-se as criancinhas”. O seu anti-comunismo é para si mais importante, que trabalhar em prol das comunidades portuguesas.
Coitado de si, quando despeja o seu ódio, fá-lo de uma forma muito deselegante e antiquada.....alias de si, muitas vezes poderei dizer que ......”nem sabe o diz, nem diz o que sabe”....

Demita-se do CCP, faz-lhe muito bem.....e já agora dê uma melhor imagem de homem candidato a deputado do Partido Socialista, pois isso também daria muito jeito a muitos amigos que tenho no seu partido, e que estão fartos destas suas atitudes!!!

Isto sei que o vai deliciar, porque tal como alguns dos seus pares, adoram responder a estas coisas, porque nada mais fazem que responder a estas coisas e procurarem distrair-nos com coisas sem qualquer importância, mas digo-lhe, chega!!!.

JOSÉ XAVIER / Holanda


Acabe-se com o CCP

Criado em 1997 para representar os portugueses no estrangeiro junto do poder central português, o Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) representa hoje um conjunto de expectativas frustradas, com os seus dirigentes a fazerem apenas o papel de figurões de um órgão que é completamente ignorado por todos — emigrantes , comunicação social e governo.Em declarações à Agência LUSA (01.07.2005) o recém-eleito presidente do Conselho Permanente do CCP, Carlos Pereira, é peremptório: «Este órgão de consulta só tem nome. Demasiadas vezes é completamente ignorado».Não se compreende pois, as recentes lamúrias de Carlos Pereira, na RTP-internacional. Há muito que Carlos Pereira e os seus pares estão conscientes de que este CCP não serve para nada, a não ser para a sua projecção pessoal junto das comunidades onde estão inseridos.O plenário mundial do CCP que teve lugar há dias, em Lisboa, deixou completamente a nu as muitas debilidades do actual Conselho das Comunidades e dos seus líderes. O manifesto aprovado «Por uma política global para as Comunidades Portuguesas» de tão medíocre que é — está ao nível dos seus autores — não mereceu a mínima atenção do poder político e representa ele mesmo o falhanço do actual CCP.Durante três dias o poder político (governo), num frente-a-frente com os conselheiros, foi dizendo bem nas barbas destes últimos aquilo que pensa fazer em termos de políticas para as comunidades: acabar com os destacamentos de professores para o estrangeiro; a não constitucionalização do Conselho; reestruturar o próprio CCP; tornar o recenseamento obrigatório, etc., etc..Confrontados com as reais intenções do poder político com aquilo que se prevê seja uma política desastrada para as comunidades, os dirigentes do CCP não foram capazes de aproveitar o palco soberano que era a Assembleia da República para dar um murro na mesa e dizer basta! Deixem-se de brincar com os emigrantes portugueses! Vamo-nos todos embora...! Bem ao contrário, preferiram enveredar pelo caminho da lamúria, enterrando ainda mais o CCP e afundando-se a eles próprios.O governo agradece e tem agora uma oportunidade soberana para acabar com o Conselho das Comunidades Portuguesas que, como já se viu, apenas serve para sorver uns milhares de euros e somar sucessivos atropelos à lei, com renúncias de presidentes anunciadas há já dois anos, e a entronização de um novo presidente que mais não é do que uma marioneta nas mãos de terceiros.Pergunta-se então a quem tem beneficiado o CCP ? Naturalmente que aos seus dirigentes (passeatas sucessivas e alguma visibilidade individual) e, pior do que isso, ao Partido Comunista, que através do Conselho das Comunidades Portuguesas tem conseguido a visibilidade que nunca não conseguirá por intermédio das eleições legislativas.MANUEL DE MELO / Suíça

Conselho das Comunidades Portuguesas.



A Reunião Plenária Mundial.

Na semana passada o Conselho das Comunidades Portuguesas, esteve reunido em Plenário Mundial.
Foi a primeira vez na história do CCP, que foi organizada a totalidade da reunião por nós próprios, e deverei dizer que estamos de parabéns, pelo trabalho desenvolvido.

A forma organizada como decorreram os trabalhos de grupo, as reuniões regionais, e no final a aprovação do Manifesto das Comunidades Portuguesas, foi algo importante.

Haja brevemente vontade política, e decerto estamos no bom caminho, para passarmos a ter um outro tipo de reconhecimento, que não tivemos até agora.
Apesar de ignorados pelos média de imagem em portugal, conseguimos estabelecer uma série de “pontes” políticas, afim de nos afirmar-mos como órgão de consulta e representativo.

Desde a visita que fizemos ao hemiciclo, com referência do Presidente da AR, pela nossa presença, passando por alguns compromissos assumidos pelo governo em cumprimento de maior consulta ao CCP.
Algumas “lanças em áfrica”, em certas matérias, foram significativas. Esperamos que haja agora vontades para o cumprimento dos discursos de encerramento do plenário.

Particularmente, fiquei satisfeito de ter colaborado em alguns temas, como o recenseamento eleitoral ser acoplado á inscrição consular, de ter colaborado para o êxito de todo o plenário, de ter com colaborado também com o Manifesto do CCP.

Em termos gerais estou satisfeito, ao contrário dos “trauliteiros” do costume que falam, falam....e não dizem nada.

O CCP está no bom caminho!,,, haja vontade política, que nos conceda autonomia administrativa e financeira, e que seja acompanhado pela constitucionalização do órgão.

José Xavier
Haia 05. de junho de 2005

segunda-feira, junho 13, 2005

Álvaro Cunhal e Vasco Goncalves



Neste fim de semana, fomos confrontados, com a morte de dois políticos que marcaram a luta pela, liberdade e democracia em Portugal, antes e após o 25 de Abril de 1974.

Coincidência, por no espaço de dois dias, desaparecem estas duas figuras históricas de Portugal. Eu quando muito jovem acompanhei as políticas, estes dois políticos históricos, dedicados as causas dos trabalhadores e das classes mais desprotegidas em Portugal.

Mesmo que muitos não gostem disto, Álvaro Cunhal foi dos políticos mais inteligentes que conheci em Portugal. A figura do meu camarada Álvaro Cunhal, é algo de importante, que vai ficar para sempre ligado á história de Portugal.

O trabalho em prol da liberdade em Portugal, é algo de tão significante, que felizmente ainda existem em Portugal, muitos que continuarão a sua obra.
A luta em prol dos mais desprotegidos, edificada por Álvaro Cunhal é muito importante e terá muitos seguidores.

Até sempre camarada.!


José Xavier
13 de junho de 2005

sexta-feira, junho 03, 2005

As Recentes Declarações de Freitas do Amaral



Este Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros, que é uma figura respeitada da política portuguesa, deixou ontem ( na entrevista á Grande Entrevista á RTP), algumas declarações que considero de irresponsável.
A certa altura da entrevista dizia o Sr. Ministro “.....Portugal está diferente....Portugal está melhor de há 30 anos atrás....já não existem pessoas a emigrar...”

Ou não sabe, ou não que saber o Sr. Ministro que cerca de 300 mil foram os Portugueses que emigraram, nos últimos 10 anos, ou seja uma média de 10 mil cada ano. Isto são os números oficiais, porque fora destes números, certamente existem milhares de outros que têm saído de Portugal.
Será que o Sr. Ministro não sabe o que se passa na vizinha Espanha, com a escravatura de trabalhadores portugueses. Será que o Sr. Ministro não tem acompanhado a situação de centenas de Portugueses que aqui na Holanda, tem vivido situações complicadas. Será que o Sr. ministro não sabe o que se tem passado no Reino Unido, onde a comunidade portuguesa que era de cerca de 30/40 mil, e hoje são cerca de 250 mil, com problemas sociais graves.

O Sr. Ministro Freitas do Amaral, vai fazer o mesmo que outros têm feito nos últimos anos, ou seja considerar que todos nós ( e o novos emigrantes) somos todos cidadãos europeus, e continuar a “assobiar para o lado” e deixar que cada um resolva-se por si.
E as responsabilidades do Governo, que deixa milhares de portugueses pela Europa em situação de extrema precariedade social, e uma imagem deprimente para Portugal.






Uma outra inquietação minha, durante esta entrevista, foi a questão dos consulados. O Sr. Ministro afirmou que vai encerrar alguns consulados e abrir outros. Bom já ouvi isto em algum lado ( no governo do PSD) e deu no que deu!!!, Encerraram alguns mas abrir outros, nem um só eu vi. Será que vamos continuar na mesma com o plano de encerramentos consulares?

A outra declaração do Sr. Ministro, foi á RTPn, onde falava acerca das reformas de alguns diplomatas. Onde existem alguns Embaixadores a serem reformados com 700 contos ( 3.500 euros) e alguns Cônsules a ter uma reforma de 3000 contos ( 15.000 euros), e que ele achava que isto não estava bem, e estava preocupado.
Bom eu achei que ele está preocupado é com os Embaixadores de só receberem 700 contos.
Será que o Sr. Ministro sabe que grande parte dos fundos de pensão dos diplomatas portugueses são pagos através dos emolumentos consulares que depois são traduzidos no FRI ( o tal fundo da roubalheira aos emigrantes).

Se o Governo quiser, e tiver vontade política, pode aqui fazer muita coisa nestas declarações do Sr. Ministro Freitas do Amaral, agora por favor “não nos mandem é areia para os olhos”, porque conhecemos muito de comunidades portuguesas.

José Xavier
Haia 03 de junho de 2005

quinta-feira, junho 02, 2005

O DAY AFTER do NÃO Holandês




Enquanto que na Holanda o Governo assume a derrota política e vai respeitar o resultado da consulta popular. Enquanto que em França, o “terramoto”, político até chegou á queda do Governo. Enquanto que na Inglaterra Tony Blair “treme de medo” e começa a reconsiderar de não realizar o referendo.

Em Portugal, os nossos hábeis políticos, começam a considerar realizar o referendo, para tentar inverter a tendência da Europa.
Haja consciência destes políticos, e dêem a mão á palmatória. Este tipo de Europa já descarrilou.
Será que os Srs políticos da Direita e centro Direita, ainda não aprenderam nada com a Europa.
Pelo menos aprendam a respeitar as vontades populares.
Pelo menos expliquem, quais as vantagens e desvantagens desta Constituição Europeia.

Agora até Durão Barroso, começa a “sentir o terreno a fugir-lhe debaixo dos pés”. Ele também vai o fundo, pois ele também tem apostado, neste modelo europeu.
Depois de ser o “mordomo” da guerra no Iraque, é agora o “maquinista” de um comboio descarrilando.

Ou seja Durão Barroso “é pano para qualquer obra” , não admira em Portugal estamos habituados a ver “os cata-ventos políticos” sem qualquer convicção.

Valha-nos a vontade popular!


José Xavier
Haia 02 de junho de 2005

quarta-feira, junho 01, 2005

A vitória do “não” no referendo da Holanda.


europa

Sem apelo nem agrado, o “não” foi a vitória no referendo sobre a constituição europeia realizado hoje na Holanda (1 de julho de 2005),
Depois de três dos partidos que são a base do actual Governo ( e apoiantes do “sim”) e ainda terem a benção dos Socialistas e dos Verdes, não foram suficientes para, conseguirem aquilo que mais desejavam.

Aqui tiram-se algumas lições, que deveriam servir para muitos outros países. A necessidade urgente da Europa mudar de rumo; a forma dos políticos de forma simplista tentarem sempre resolver as questões; que os partidos majoritários não são suficientes para resolver as questões; o eleitorado dos maiores partidos passar a ser a base da decisão, e estarem no apoio aos partidos mais pequenos; as causas é que fazem mover as pessoas; e é o povo quem mais ordena.....

Ainda bem que desta forma, este “comboio” chamado Europa, teve aqui uma paragem no “alarme de travão” , quando começa a descarrilar, pois as políticas neo-liberais europeias , começam a desvaçar tudo por todo o lado.
Corre-se o perigo da constituição europeia vir a branquear, muitas destas políticas anti-sociais. Temos acompanhados que, por um lado, em períodos mais difíceis, teremos os governantes com desculpas de que têm de tomar essas medidas, pela conjuntura europeia, depois temos os mesmos Governantes e fazerem políticas, não tendo em conta a conjuntura europeia, deixando milhares de pessoas em situações bastantes complicadas, e sem futuro social.

Decerto, que nos países, onde já os parlamentos já ratificaram a constituição europeia, decerto poderiam ter surpresas idênticas á França e á Holanda.
Não deveremos de admitir nestas matérias importantes, o simplismo, o deixa andar e deixar que alguém tome as decisões por nós.

Como vemos, ainda é bom dar a voz ao povo, pois é ele que mais ordena!!!


José Xavier
Haia 01 de junho de 2005

sexta-feira, maio 27, 2005

O déficit, da nossa crise!!!. Será que os órgãos das Comunidades Portuguesas, vão “comer da medida grossa”




Ao longo de todos estes anos, só o PS o PSD e o CDS, (des)governaram o nosso “jardim á beira mar plantado”.
Na semana passada começou-se a desenhar que “afinal estamos piores do que pensávamos” ( já escutei isto recentemente, á cerca de 2 anos atraz!, no tempo do PSD).
Esta semana, vem o Governo PS, trazer uma mala cheia de alternativas e medidas.

Tanto no tempo do Governo do PSD, como as actuais (des)medidas promovidas pelo actual Governo do PS, têm um objectivo “Apertar o cinto” e “mexer no bolso” dos portugueses em geral.
Ao que vejo, as políticas do PS e do PSD, não diferem muito. O discurso desenvolvido por POLÍTICOS IRRESPONSÁVEIS é sempre o mesmo “com tanga” ou com “mini-tanga” , arrastam Portugal cada vez mais para o abismo!

E as Comunidades Portuguesas?!, será que vamos ser excepção em tudo isto.
Não acredito muito!
Cerca de dois anos atrás, os aumentos brutais dos emolumentos consulares.
Ou seja era necessário “engordar uma galinha” e vieram ao bolso das Comunidades Portuguesas. Essa “galinha grda” chama-se FRI ( fundo de relações internacionais), que é uma excelente fonte de receita, para organismos que nada têm a ver com as Comunidades Portuguesas.
São as Fundações disto e daquilo,.... são as associações das senhoras, de não sei quê,..... são os fundos de pensão dos Senhores Diplomatas, etc, etc....bom recebem algo os Consulados Honorários, mas quase todos em locais onde as Comunidades Portuguesas são mínimas.

Bom só no ano de 2003, foram 2 milhões e 600 mil euros. É obra!!!

Resta-nos esperar brevemente, para ver quais as medidas que nos tocam. O discurso deve ser o mesmo de sempre, ...somos todos portugueses e todos temos de ajudar a solucionar a crise.

Como diz o meu compadre alentejano ....

Iste é ke tá ká uma criseeeee!!!

José Xavier
Haia – 27 de maio de 2005

quinta-feira, maio 12, 2005

Viva a arrogância e os trauliteiros politicos das nossas comunidades!!!

Existem certas pessoas, cá no nosso “burgo da emigração”, muitas vezes faziam muitobem eram estar calados, porque não sabem o que dizem....nem dizem o que sabem.

Reporto-me a pessoas que foram eleitas para o CCP, que deveriam de ter vergonha, da sua má conduta pessoal, em termos das suas intervenções.
Sempre que existe alguém a tomar uma iniciativa, em prol da defesa das Comunidades Portuguesas, estes belos exemplares políticos, inexplicávelmente atiram-se a elas, como “cães raivosos”, usando termos bem mal criados, de um baixo nível, a que já nos habituaram.

Infelizmente, não sei como ainda existem pessoas, que vão votar nestes "belos exemplares", que já deram mostras, do rasto de incapacidade, e de má qualidade, com que deixaram o Conselho das Comunidades, em anos anteriores.

Como poderemos nós, Comunidades Portuguesas, revermo-nos nestas pessoas, que tudo é feito na base da indisciplina, má criação, ou sejam puros "trauliteiros políticos".

Para eles lanço um apelo: vejam-se ao espelho, e façam uma auto-análise de consciência, e depois pensem se estão a ser justos e honestos.

As Comunidades Portuguesas, não necessitam deste tipo de gente.
Livra!!!!!

José XavierHaia – 12 de maio de 2005

quarta-feira, abril 27, 2005

REUNIAO DO SECRETARIADO DO CRCPE EM LONDRES



CONSELHO REGIONAL DAS
COMUNIDADES PORTUGUESAS
NA EUROPA



Londres Posted by Hello


RELATÓRIO



REUNIÃO DO SECRETARIADO DO CONSELHO REGIONAL DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS NA EUROPA

LONDRES 22 – 24 DE ABRIL


Tem sido uma prática corrente, quando são realizadas reuniões do Secretariado, contactar paralelamente com membros das Comunidades locais em concertação com os membros da Secção Local. Depois dos exemplos de Osnabruck ( Alemanha) e Bruxelas ( Bélgica), onde foram receptivos os membros das Comunidades a esta forma de trabalhar do Secretariado, foi acordado pelo Secretariado realizar em Londres (Reino Unido) a reunião da mesma forma.
A Comunidade Portuguesa no Reino Unido, tem sido a Comunidade que mais cresceu na Europa, nos últimos anos, perspectivando-se que tenha passado de 25.000 ha uns anos para neste momento residirem no Reino Unido mais de 250.000 Portugueses, com problemas vários . Por outro lado, têm-se falado bastante, nos últimos tempos (nem sempre pela positiva) no serviço prestado pelo Consulado de Portugal em Londres.
Neste sentido foram contactados os membros da Secção Local do CCP no Reino Unido, para apoiarem nos contactos com as Associações e encontrarem-se com os membros do Secretariado.
Assim estes encontros, foram proporcionados no dia da chegada (22 de Abril) a Londres dos membros do Secretariado e no dia da partida (24 de Abril).


PROGRAMA:

SEXTA- FEIRA - DIA 22 DE ABRIL


14:30 HORAS – VISITA AO CONSULADO GERAL DE PORTUGAL EM LONDRES

17:30 HORAS – REUNIAO NO HOTEL COM OS MEMBROS DA SESSAO LOCAL.

20:00 HORAS – JANTAR -

21:00 HORAS - REUNIAO COM DIRIGENTES ASSOCIATIVOS DE LONDRES
(CENTRO DESPORTIVO CULTURAL PORTUGUÊS)


SABADO 23 DE ABRIL

(CENTRO DESPORTIVO CULTURAL PORTUGUÊS)

10:00 HORAS – REUNIAO DE TRABALHO DO SECRETARIADO

13:00 HORAS – PAUSA PARA ALMOCO

15:00 HORAS – RECOMECO DA REUNIAO DE TRABALHO DO SECRETARIADO

18:00 HORAS – FINAL DA REUNIAO DO SECRETARIADO.

20:00 HORAS - JANTAR


DOMINGO 24 DE ABRIL

10,30 HORAS SESSÃO PUBLICA – COM A COMUNIDADE CATOLICA PORTUGUESA – SCALIBRINI

12:30 HORAS ENCERRAMENTO DA SESSAO PÚBLICA.

LISTA DE PARTICIPANTES NAS REUNIÕES E ENCONTROS:

· José Xavier - (Holanda) - Presidente do Secretariado do CRCPE
· Manuel Figueira – (Suiça)- Vice-Presidente do Secretariado do CRCPE
· Francisco Barradas – (Bélgica) - Secretário do Secretariado do CRCPE
· Carlos Pereira (França) - vice-Presidente do CP/CCP
· Cristina Pinto - Reino Unido
· António Cunha - Reino Unido

Ausentes:

Carlos Brazão (Espanha) – teve acidente na pista do aeroporto de Madrid.
Cardia Lima ( França) – Impossibilitado profissionalmente, comunicou 1 semana antes.


Nota:
Desde a primeira reunião que o Secretariado do Conselho Regional convida sempre o Vice-Presidente do CP/CCP, pelas funções que ocupa no órgão, tendo mesmo na reunião realizada em Osnabruck, tido a presença de vários membros do CP representantes da Europa.


londres1

DIA 22 DE ABRIL


Visita ao Consulado Geral de Portugal em Londres

Pelas 15 horas os membros do Secretariado do CRCPE, José Xavier, Francisco Barradas, Manuel Figueira; o vice-Presidente do CCP Carlos Pereira e ainda Cristina Pinto e António M. Cunha, membros da Secção Local do CCP no Reino Unido, foram recebidos no Consulado Geral de Portugal em Londres, pelo Sr. José Miguel Revez- Chanceller e pelos dois funcionários Fernando Amaro e Paula Sustelo. O Cônsul de Portugal estava ausente do pais, mas fez questão de se fazer representar neste encontro por três dos seus funcionários.

A vista ao Consulado iniciou-se pelas instalações do piso onde funciona a Coordenação do Ensino, onde tivemos um breve encontro com o Sr. Coordenador Pedagógico, José Pascoal.
Aí obtivemos informações da rede de ensino de Português, em sistema paralelo durante a semana.
Encontram-se inscritos 2.550 alunos com aulas ministradas por uma rede com cerca de 30 professores.
Será enviado por e-mail ao Sr. Coordenador, documentação do CRCPE sobre o Debate “ Por uma Política de Ensino e Cultura nas Comunidades Portuguesas” que teve lugar no mês de Setembro de 2004.

Visitámos ainda os vários Gabinetes de atendimento personalizado dos utentes, assim como áreas de trabalho dos funcionários e chefia do posto.
Foi notado a presença de 2 seguranças, na entrada do Consulado, que não falam a língua portuguesa e existência em todos os andares de um sistema de filmagem com várias câmaras. Todos os Conselheiros acharam estranha esta situação que mais tarde, durante a nossa estadia em Londres foi largamente denunciada por todos os nossos interlocutores. Pensamos que os dois seguranças da empresa contratada para o efeito devem falar português, para melhor a eficiência do serviço.
.
O Consulado de Portugal em Londres tem 13 funcionarios do quadro, mas 7 estão de baixa médica. Os Conselheiros estranham esta situação que aparentemente se prolonga ha bastante tempo. Por outro lado, para responder ao crescente trabalho, o Consulado tem actualmente 19 funcionarios com contrato a termo.

Foi-nos explicado o funcionamento de marcações, por escrito (fax; e-mail; ficha de inscrição ou carta), e notámos um significativo número dessas marcações em espera de tratamento. Questionamos esse facto, e foi-nos informado que o tempo de espera é de cerca de 3 semanas, resultado certamente da falta de pessoal e do facto de se ter de recorrer a pessoal contratado e, por conseguinte, menos formado e menos experiente.
Foi-nos informado que este sistema de marcação por escrito, foi colocado no Consulado, para evitar as grandes filas de utentes, na rua á espera de serem atendidos. Também nos foi explicado, o atendimento do sistema de telefone.

No Consulado Geral de Portugal em Londres, existem 112.600 portugueses inscritos, e só cerca de 3.800 Recenseados. São atendidos por dia cerca de 150 pessoas.
O Consulado funciona para o Público, entre as 09 e 13 Horas, quadro dias por semana ( sendo 4ª feira encerrado).


Reunião entre Secretariado do CRCPE e Membros da
Secção Local do Reino Unido

Pelas 17;30 deu-se inicio a uma reunião entre dois membros da Secção Local do Reino Unido (Cristina Costa Pinto e Antonio Cunha), o Secretariado do CRCPE e o Vice-Presidente do CCP.
Durante a reunião foram abordados os temas do funcionamento Consulado Geral de Portugal – Onde minutos antes tinha ocorrido a visita.
De salientar que não se compreende que se mantenham, na segurança ( que é o primeiro contacto do utente) dois seguranças que não falam a língua Portuguesa, e as câmaras de filmar em todo o edifício.
Por coincidência existirem 7 funcionários de baixa médica, sem haver qualquer substituição, o que decerto influência a celeridade de atendimento.
Pode-se concluír que: as longas filas de espera, e a incerteza de atendimento, veio ocupar um espaço positivo. Infelizmente, para que tal aconteça são necessárias várias semanas de espera que muitas vezes demora obter resposta, necessitando alguma insistência dos utentes.
Qualquer sistema que tenha como objectivo facilitar o atendimento do utente, evitando tempo de espera é de salutar. Parecem-nos que tem havido algum esforço por parte do Consulado, nesse aspecto, nomeadamente, eliminando as muitas horas de espera dos utentes. Este facto tem sido alias salientado pelos Portugueses. Mas a falta de funcionários é flagrante e sem funcionários, ou com funcionários sem perspectiva profissional, não se poderão resolver todos os problemas do Consulado de Londres.

Nota-se a necessidade urgente de Abertura do Consulado Geral de Manchester, conforme foi já publicado no DR. Não compreendemos porque não foi ainda aberto, ja que tão anunciado foi a sua criação, justificando até o encerramento de postos noutros paises. Mesmo assim já se podem colocar algumas reservas, se vai resolver de imediato os problemas de atendimento da Comunidade Portuguesa no Reino Unido, ja que entretanto chegaram ainda mais Portugueses ao pais e outros polos se criaram noutras regiões longe de Londres.

O Ensino de Língua e Cultura Portuguêsa é necessário aumentar a rede, mas infelizmente por falta de informação as comunidades em certas zonas do Reino Unido, não tem feito chegar essa vontade. É necessário fazer mais divulgação da possibilidade do aumento da rede de ensino de português.

Assistência aos Portugueses tem sido feita pelas próprias organizações Inglesas. As pessoas mais fácilmente recorrem ás organizações Inglesas e poucas recorrem ao Consulado Geral de Portugal. Alias, uma parte importante da Comunidade nem esta inscrita no Consulado, argumentando que tem de perder muitas horas para uma simples inscrição e que, por questões de celeridade, preferem ir fazer os seus documentos a Portugal. Esta questão parece-nos preocupante.

Falta de meios de comunicação é algo que tem afectado a informação chegar á comunidade. Muito poucos portugueses têm a RTPinternacional, muitos têm os pacotes da TV Cabo (onde não está a RTPi) e como tal as informações para as Comunidades portugueses não seguem, ja que todos os outros canais portugueses ignoram pura e simplesmente a emigração.

O Problema de habitação e insucesso escolar, é extremamente grave, dado que muitas famílias vivem em espaços pequenos e por vezes dividos com outras famílias, o que torna muito complicado o ambiente familiar.
Esse ambiente tem muita influência no insucesso escolar dos jovens, que ao não encontrarem um bom ambiente familiar, não tem espaço para se puderem concentrar nos estudos e trabalhos de casa.

Reunião com Dirigentes Associativos e Sindicais

21:30 Horas – Reunião com dirigentes associativos, e sindicalistas no Centro Desportivo e Cultural Português.
Para além dos membros do CCP, estavam dirigentes das associações do Centro Desportivo e Cultural Português; Grupo Desportivo Mangualde; F.C. Porto; Aliança Portuguesa; e da Comissão Coordenadora de Sindicatos Portugueses.

Alguns dos participantes, apelaram para que os Conselheiros compareçam mais vezes nas associações e incentivaram para que se realizem mais reuniões deste tipo, mais vezes por ano. Alias, os dirigentes associativos felicitaram o CCP por esta iniciativa de juntar à volta da mesma mesa os representantes de varias associações.
A Comunidade está muito dividida, e necessita de estar mais unida e de forma interventiva, não só nos assuntos virados a Portugal como também junto das Autoridades Inglesas.

Entre Conselheiros da Comunidade e Associações, poderá ser estabelecido, um diálogo afim de ser vista a possibilidade de entendimentos para uma futura estrutura tipo federativa. Essa força organizada, seria melhor para serem obtidos subsídios e apoios em prol da Comunidade Portuguesa.

Sobre o funcionamento do Consulado, existiram várias opiniões. As lacunas que mais impressionam as pessoas é:
- de existirem dois seguranças que não falam a língua portuguesa,
- e das horas de espera, para ser pago os emolumentos consulares, quando da parte administrativa está tudo já resolvido.

O facto de serem feitas marcações, poderão ser aceites, dado que os utentes têm a certeza de serem atendidos. Infelizmente tem acontecido que, muitas vezes as pessoas enviam, carta, fax e-mail, e não obtêm resposta nenhuma durante semanas. Os funcionários são por vezes “grosseiros” no atendimento, e existem actos que notam-se a falta de experiência desses funcionários.

Existem funcionários Consulares, que estão também são professores de língua Portuguesa.
A questão do Horário também foi abordada. Os utentes gostariam que houvesse um dia da semana em que o Consulado ficasse aberto até mais tarde. O facto de existirem novas instalações e atendimento personalizado, melhorou bastante, no entanto o que é saliente (os actos consulares), está deficiente na gestão administrativa e funcional do Consulado.

Pelos sindicalistas presentes, foi constatado que infelizmente ainda não vêm a comunidade portuguesa como força de um “loby associativo”. Existem muitos portugueses que não se sindicalizam e terem as vantagem de estarem protegidos.
É necessário haver mais interligação da informação, e esta reunião foi importante para que futuramente sejam trocadas mais informações entre os representantes associativos e representantes sindicais.

00:30 Horas – Encerrada a reunião e término das visitas do primeiro dia.

DIA 23 DE ABRIL

REUNIAO DO SECRETARIADO DO CRCPE


Reunião do Secretariado do CRCPE. – Estiveram presentes : José Xavier ( Holanda) ; Francisco Barradas ( Bélgica) ; Manuel Figueira ( Suiça) - Ausentes : Carlos Brazão ( Espanha) – acidente com autocarro em pleno aeroporto de Madrid. Manuel Cardia Lima ( França) – Questão de impossibilidade profissional.
Ainda estiveram a assistir á reunião – Carlos Pereira ( França) Vice- Presidente do CCP e Cristina Pinto e António Cunha da Secção Local do Reino Unido.

Depois de algumas considerações sobre a Agenda de Trabalhos, Grupos de Trabalho, e o Manifesto sobre as Comunidades Portuguesas, a serem propostos pelo CP para o funcionamento do Plenário de 29 de junho a 01 de Julho, solicitamos ao Vice-Presidente que explicasse as razões de assim procederem.
Carlos Pereira, explicou o resultado de algumas conversações tidas com membros do CCP, conforme tinha tido com o Presidente do Secretariado do CRCPE e após a realização da reunião do CP, qual foi o programa sugerido a todos, os membros do CCP.

Os membros do Secretariado aceitaram a proposta do CP, no que consiste aos dias de funcionamento e à agenda de trabalhos proposta, assim como o debate do manifesto das comunidades portuguesas.
O manifesto será discutido nos Grupos de Acção, onde cada grupo, tratará da matéria que lhe disser respeito.
Estes Grupos de Acção já foram formados na última reunião plenária, realizada em Setembro de 2004. No entanto existem ainda vários membros do CRCPE, que não trabalharam com esses grupos nem se fizeram ainda inscrever. Vai ser solicitado mais uma vez a todos para que façam, a sua inscrição.
Serão os Coordenadores de cada Grupo, que vão determinar as matérias do manifesto que vai ser discutido no seu Grupo de Acção.

A Reunião Plenária Ordinária do Conselho Regional das Comunidades Portuguesas na Europa será nos dias 29 de Junho ( à tarde) e 30 de Junho (de manhã). Para isso será enviada uma convocatória, dentro do quadro legal do regulamento de funcionamento do CRCPE.

Ficou acordada a seguinte ordem de trabalhos:

Dia 29 Junho 14:30 horas ; Abertura do Plenário
15:30 horas : Grupos de trabalho; com base no Manifesto.
17:30 horas: Final do trabalho dos Grupos
18:00 horas: Orçamento para 2006
Marcação de Reunião de 2006
18:30 horas: Encerramento


Dia 30 Junho 10:00 horas Debate – Fluxo Migratório Português e Directivas Europeias

Para o Debate vão ser convidados 3 moderadores. 1 do Conselho das Comunidades ( Manuel Beja) 1 Membro da Comissão Europeia e 1 Membro da Secretaria de Estado das Comunidades.

Serão convidados para o debate: Os Deputados eleitos pela emigracao; Deputados de todos os grupos parlamentares; Secretário de Estado das Comunidades; Secretário de Estado dos Assuntos Sociais; Instituto de emprego e formação profissional; Intersindical; OC Migrações; Dra Beatriz Rocha ( socióloga); outras organizações relacionadas com a Emigração.

O tempo de intervenção de cada pessoa, no debate, terá de ser limitado, dado que em 3 horas, terá de ser realizado o debate.
Cada um dos moderadores, vai elaborar um documento, e a sua intervenção terá de ser entre os 10 e 15 minutos no máximo.

Orçamento do CRCPE - Foi acordado entre os membros do Secretariado ser proposto um orçamento mais ajustado e com probalidades de ser aceite para o funcionamento do CRCPE em 2006. Este assunto vai ser discutido durante o plenário mas o Secretariado apresentará uma proposta.

Nas questões logísticas e de funcionamento do Plenário do CRCPE, vai ser solicitado, que haja pessoal de apoio, à reunião; a sala principal do Senado para a sessão de abertura, e para o Debate, e ainda outras salas para os Grupos de Acção.

20:00 Horas – Foi encerrada esta reunião do Secretariado.

DIA 24 DE ABRIL

DEBATE / SESSÃO PÚBLICA

10;30 – Centro Paroquial SCALIBRINI

Após a realização da Missa, alguns Portugueses, tiveram a oportunidade de conversar com os membros do Secretariado e o Vice-Presidente do CCP.
Esteve também Cristina Pinto da Secção Local do Reino Unido.
Estiveram algumas pessoas( 20/30), que em volta de assuntos variados da Comunidade dialogaram abertamente.

Os temas que foram abordados tiveram como base, o funcionamento do Consulado, as questões do ensino e de política de comunidades. Ainda o movimento associativo e a relação dos membros da Secção Local do Reino Unido com a Comunidade Portuguesa.

Durante quase duas horas houve intervenções de várias pessoas, e de todos os membros do Secretariado, deixando um bom diálogo e perspectivas futuras ao bom relacionamento entre Comunidade e CCP.
Foram as várias intervenções, que os presentes aplaudiram algumas vezes, o que tornou esta jornada positiva para o CRCPE.

Encerrada a Sessão Pública pelas 12:30 horas, foi hora de rumar para o aeroporto ou estação do comboio.

A missão foi cumprida, agora espera-nos cerca de dois meses de trabalho, para preparar todas as questões organizativas do Plenário Mundial e Regional do Conselho das Comunidades Portuguesas.

sexta-feira, abril 01, 2005

Conselho das Comunidades Portuguesas

Um órgão a precisar de restruturação?!


Nos últimos dias várias opiniões foram formuladas por vários quadrantes, acerca do Conselho das Comunidades, no sentido de haver a necessidade de restruturação do órgão, que para além de consultivo também é representativo.

Com esta abundância de opiniões, no sentido de restruturação da lei48/96 que já foi “emendada”, parece-me que agora vamos lá!
Mas cuidado não venha para aí “um presente envenenado”, e não se tenha a precessão de “começar a casa pelo telhado”.

Desde 1996 até agora já se passaram quase 9 anos, e neste meio tempo o CCP os partidos políticos, já elaboraram muita matéria sobre tal.
Inclusivamente já o PCP apresentou uma proposta da Constitucionalização do CCP, que todos davam razão, mas uns por isto e outros por aquilo, derrubaram essa proposta, quando foi alterada a Constituição em 2003.

Esta coisa de quando, não somos nós a apresentar uma solução, objectiva e consciente e de muito interesse, e como tal terá de ser derrubada, é coisa mesmo de mesquinhice política.
Vamos ver agora se agora, com esta “lufada de ar fresco político”, se façam as coisas de forma correcta e objectiva, no interesse do órgão consultivo e representativo das comunidades portuguesas.

O que se espera desta vez, e por todas, assim vejo essa vontade, seja Constitucionalizado o CCP e haja uma lei regulamentadora, com base nos anseios e representatividade do CCP.
Ou seja não vamos a correr fazer mais uma lei á pressa. Vamos ver todas as matérias com calma. Vamos dialogar entre todos os agentes e interessados neste processo.
Ponderar várias coisas:
Formação de Comissões Consulares de Comunidades. ( junto de cada consulado existir um grupo de pessoas que funcionem)
A questão da sobreposição, de órgão dentro do órgão, e de grupos, etc, etc. ( São os membros do CP, aparte dos membros dos CR’s, são as comissões de trabalho, são as Seccões Locais, numa grande confusão e sobrepondo-se uns aos outros)
O sistema eleitoral, estar definido na boa vontade dos Srs Cônsules, de dividem ou não os cadernos eleitorais, por outras áreas que não sejam só nos consulados.
Etc, etc, etc.....

É muito importante haver democracia e participação. É necessário ser solicitado ao CCP aquilo que muito pouco tem sido solicitado CONSULTA!!


José Xavier
Haia 01 de Abril de 2005

sexta-feira, março 18, 2005

PROGRAMA DO XVII GOVERNO CONSTITUCIONAL

PROGRAMA DO XVII GOVERNO CONSTITUCIONAL
2005 • 2009

Quero dar as minhas opiniões sobre este Programa do Governo para as Comunidades, com esta cor.

PARA AS COMUNIDADES PORTUGUESAS


...........Procurar-se-á promover o ensino de português no estrangeiro.

Como? De que forma? Parece-me que “a montanha pariu um rato”. Onde está uma nova política de ensino para as comunidades, há muito tempo recomendada pelo Conselho das Comunidades.?

O Governo adoptará como eixos principais da política cultural externa as seguintes linhas
orientadoras:

Desenvolver, em cooperação com os parceiros da CPLP, uma estratégia conducente
a reforçar a utilização do português como língua de comunicação internacional;
· Encetar negociações, baseadas no princípio da reciprocidade, com os países de
acolhimento das comunidades portuguesas, destinadas a garantir o ensino do
português aos luso-descendentes e a favorecer a integração da língua portuguesa em currículos estrangeiros;

Será que vamos bater na mesma tecla dos outros governos? e as Comunidades mais pequenas?

· Recorrer à utilização intensiva dos meios audiovisuais e das tecnologias de
informação e comunicação com vista a fomentar a aprendizagem do português como
língua não materna;

Já li isto em tantos outros locais …e não passou de meras aventuras no papel…..

· Incrementar a promoção da cultura portuguesa no estrangeiro (em especial da
literatura, artes e ciência);

Será que este assunto também passa pelas comunidades portuguesas, ou é só para algumas áreas....é sempre o mesmo, cada governo que passa, as comunidades portuguesas não são considerados os prometores de cultura portuguesa, e por isso esses programas ultrapassam-nos.

· Fomentar a tradução sistemática para inglês de obras de e sobre criadores culturais e científicos portugueses e assegurar a sua ampla divulgação.

7. Valorização das Comunidades Portuguesas

A valorização das Comunidades Portuguesas em todas as suas vertentes será um dos
objectivos fundamentais do Governo. Para isso, o Governo estimulará a participação cívica
dos membros daquelas comunidades e a elevação do seu estatuto social, económico,
educacional e formativo, à luz do princípio da igualdade de oportunidades entre todos os
portugueses, independentemente de serem ou não residentes em Portugal.

Esta valorização e estímulo são essenciais, basta só existir vontade política para serem colocados em prática estes objectivos.

Factor essencial da ligação a Portugal, a melhoria e simplificação dos serviços consulares
merecerá uma atenção especial. O Governo modernizará a rede consular, adequando-a à
realidade actual das comunidades, desburocratizando procedimentos administrativos, e
recorrendo às tecnologias da informação e comunicação em ordem a minorar a deslocação
física dos utentes aos postos consulares.

As comunidades Portuguesas necessitam de serviços de proximidade. Será que o Governo vai revogar os diplomas que encerraram os consulados em França. Será que vai resolver definitivamente Osnabruck. Será que finalmente virá a funcionar Manchester e Córsega. Será que se resolve o problema de Londres, no Ticino, etc, etc etc....? Há e resolver o problema profissional dos Trabalhadores Consulares? Há e abrir finalmente concursos para que se resolvam as lacunas enormes de pessoal? Há e FRI ( Fundo das Relações Intenacionais) bem engordado com os exurbitantes emolumentos consulares? Há , vai deixar que esse FRI continue a não estar á disposição das Comunidades Portuguesas?
VONTADE POLÍTICA!!! Será que vai haver?




As iniciativas dirigidas às novas gerações de luso - descendentes, o aperfeiçoamento do
apoio social aos idosos e excluídos e ao movimento associativo constituem domínios onde
serão implementados novos modelos de políticas activas.


Estimular a actividade empresarial no seio das Comunidades Portuguesas, encarando-a
numa perspectiva estratégica de parcerias com o sistema empresarial nacional, incentivar a
melhoria da qualidade das emissões da RTP -Internacional, e dotar o Conselho das
Comunidades Portuguesas de maior operacionalidade e representação, salvaguardando o
estrito respeito da sua natureza consultiva, são igualmente aspectos basilares duma política
estruturada e coerente que queremos implementar no sector.

Sobre o Conselho das Comunidades, vamos todos fazer um esforço e fazer aquilo que há muito já deveria de ter sido feito. Constitucionalização do CCP.
Operacionalizar é sinómino de, obter mais autonomia funcional, será obter mais verbas para o seu funcionamnento, será na realidade um órgão consultivo e representativo que este Governo pretende.
Representatividade será que existe uma nova lei a caminho, não se esqueça o Governo de consultar o CCP sobre tal. Essa lei terá uma nova dinâmica para serem constituídas junto de cada área consular, uma estrura mais alargada do CCP, mas democráticamente eleito, e nada daquelas comissões consulares que tão bem estavam a ser encenadas pelo anterior Governo, afim de criar uma estrura paralela ao CCP, mas onde os membros seriam indicados e escolhidos pessoalmente.


José Xavier
18/03/2005

domingo, março 13, 2005

PROGRAMA DO PS PARA AS COMUNIDADES E DISCURSO DO PRIMEIRO MINISTRO JOSÉ SOCRATES.

ESPERANÇA OU DEMAGOGIA!?


E aí estamos com algumas definições para as comunidades portuguesas.! Pelo menos sabemos quem vai ser o futuro Secretário de Estado das Comunidades.
António Braga, deputado que conheci á cerca de 4 anos atrás, quando visitou a Holanda, como membro da Comissão de Educação da AR.

A escolha de António Braga, poderá ser um sinónimo, do discurso de posse do Primeiro Ministro José Socrates, no que consiste ás linhas orientadoras da política do Governo para as comunidades portuguesas. Nesse discurso José Socrates salientou duas opções estratégicas, que seria o ensino de língua portuguesa e estruturas de apoio ás comunidades.

Ora com a indicação de António Braga, está então aberta a porta da esperança para a resolução das questões do ensino de português nas comunidades portuguesas.
Sei que a tutela do ensino é do ministério da educacao sendo muito importante o papel do secretario de estado da educacao Valter Lemos.

No que consiste no programa do PS par as Comunidades temos “.....Nesse sentido, importará assegurar aos nossos concidadãos a residirem fora de Portugal que o seu país os não abandona e lhes reconhece o seu importante papel na difusão da língua, da cultura e demais valores e referências portuguesas. Por isso, se justificam plenamente todos os esforços para melhorar o funcionamento administrativo das estruturas do Estado no exterior, modernizando e desburocratizando os serviços consulares, subordinando-os a uma estrita lógica de serviço público, para melhor servir os utentes dos consulados.....”

O discurso do primeiro ministro foi de..... “Este Governo tem a sua agenda. Este Governo vem para cumprir o seu programa"....
E transformar Portugal das fatalidades em Portugal das oportunidades, poderá talvez ser ostensivo ás Comunidades Portuguesas que têm tido muitas fatalidades.

Aguardo pelas oportunidades nas Comunidades Portuguesas, mas para isso é preciso vontade política!!!. Haverá?!

José Xavier
13/03/2005

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

PS Ganhou as Eleições Legislativas de 2005. Será isso sinónimo de resolução de muitos problemas nas comunidades portuguesas?

Com a vitória do PS nas eleições de ontem (20 de fevereiro de 2005), uma nova vaga de esperança ganham as comunidades protuguesas.
Com base em muitas propostas, dos deputados do PS enquanto oposição, tenho agora a esperança de as ver transformadas em realidade em breve espaco de tempo.
Particularmente a maioria parlamentar, já nao colocará entraves ás propostas que ficaram por ser aprovadas, enquanto o PS foi oposição.

Recordo entre algumas, as propostas do Oracamento de Estado, muito recentemente, onde o PS, debatia-se por um maior orçamento para o ensino de português no estrangeiro, e para o Conselho das Comunidades Portuguesas.

Recordo que o PS ,e muito bem, foi muito contra aos encerramentos consulares e o estrondoso aumento dos emolumentos consulares.

Estes foram só alguns dos temas , que vi o PS, como oposição a querer combater algumas políticas desastrosas que foram impostas ás comunidades portuguesas.

Será que agora teremos um PS a afirmar-se por aquilo que combateu na oposição?

Estarei como S.Tomé.....ver para crer...!!!


José Xavier
21.02.2005

domingo, fevereiro 13, 2005

UMA CAMPANHA ELEITORAL - MUITO FRACA

Uma campanha eleitoral, fraca, muito fraca mesmo, no que consiste aos grandes e graves problemas de Portugal.
Bom eu considero graves problemas, não sei se todos estão de acordo comigo, pelo menos os políticos do PSD,PS e CDS, assim não tem demonstrado.

O que lhes tem interessado, a esses políticos, é o “diz, que disse”e os “fadivers diários”, de quem tem mais ou menos, de assuntos que não interessam nada ao chamado debate político.

De tudo tem aparecido, para desviar o debate político, o debate essencial, os nossos políticos tudo tem feito para, que se fale de coisas menos essenciais, mas que dêm os bons títulos das primeiras páginas dos jornais diários.

Será que esta semana, vamos ter estes politicos na ponta final da campanha, empenhados na discussao de temas que sejam os reais problemas dos portugueses, espero bem que sim, porque até agora vejo esta campanha muito fraca, aliás fraquissima.

O mesmo temos visto, com os cabecas de lista nas comunidades portuguesas. Durante uma semana, assistimos a várias entrevistas de 10 minutos.

Cheguei a uma conclusão, até agora demonstraram, que de comunidades portuguesas e dos seus reais problemas não conhecem nada!!!.

Como podem as comunidades portuguesas, estar satisfeitas com as soluções políticas até hoje encontradas, pelos políticos que nos dirigem em mais de 25 anos.
Uma desgraça, completamente !!!

José Xavier
13.02.2005

sábado, fevereiro 05, 2005

SANTANA E SOCRATES ; FALARAM, FALARAM E NAO DISSERAM NADA!!!!

Afinal assistimos ontem dia 03 Fevereiro, a um debate entre dois, num estilo bem americanizado, e afinal foi do género, falaram, falaram e não disseram nada.

Estes dois políticos portugueses, estavam bem computarizados para as respostas, e afinal, para quem pensava que iria ouvir algo de novo, não passou de recapitulação da matéria que temos acompanhado nos últimos dias.

O baixo nível da matéria traduziu-se num baixo nível de discussão, que infelizmente, nem deu para aquecer, bem á maneira portuguesa, com uns “insultinhos políticos” pelo meio nem nada.

Não só o facto, do despreso, a que foram voltados outros candidatos, mas esta bipolarização, que os jornalistas, tratam como seja uma questão de vencer quem, como se de um jogo de futebol se tratasse, relegam para segundo plano, os grandes problemas, as opções e soluções políticas, que tanto gostariamos de assistir.

No final, era muito importante, saber quem ganhou e quem perdeu, como se isso muito significasse, para o conteúdo do debate político.
Parece-me que neste sentido, perdemos todos, perdemos tempo, perdemos mais a confiança, mas não perdemos nada de muito bom, porque foi horrível.

Colo, e andar ao colo, apostas em objectivos, que depois sabemos, que de nada é concretizado.
Da próxima vez, desta forma poupem-nos de assistirmos a um debate, bipolarizado, de tao fraco nível.

E no final disseram alguma coisa?!, eu acho que não.


José Xavier
04-01-2005

sexta-feira, janeiro 28, 2005

PROGRAMAS ELEITORAIS DO PSD E PS EMIGRAÇÃO

Esta semana foi fértil na informação dos programas eleitorais dos partidos políticos concorrentes ás eleições legislativas, nos círculos da emigração.

Quero aqui salientar os programas do PSD e PS, pela simples causa de ambos terem ao longo de mais de 25 anos, tido deputados eleitos nos círculos da emigração em alternancia.

É de espantar o ataque do PSD ao PS, no folheto de propaganda eleitoral. Não saberia eu escolher entre os dois se não tivesse uma opção de voto. É do género ver se quem fez pior foi o PSD ou o PS. O PSD não se esqueça que em matéria de política das comunidades foi do pior que tivemos em todos estes anos. Ao PS faltou-lhe a sencibilidade política para tratar de temas das comunidades, onde algumas foram mais de teatro político, do que no concreto.

Poderia enunciar muitos, mas existe um que é de espantar.
O Consulado Geral de Portugal em Osnabruck. Quando entramos no Consulado, diz mais ou menos isto uma placa dourada. – “ Foi inaugurado o sistema informatizado nos consulados por sua excia o Eng José Lello – Secretário de Estado das Comunidades” .
Este é Consulado que o PSD, pela mão do Secretário de Estado das Comunidades quiz encerrar.

Isto é bradar aos céus!!, por um lado de sistema informatizado, o que vi, foi da troca de máquinas de escrever, por computadores.
Por outro lado, por imbirração de tentar mostrar á “chefa”, Manuela Ferreira Leite, José Cesário , toca de mandar encerrar um consulado, que funcionava bem, numa área onde existem milhares de Portugueses, tanto que depois recuou, por muita pressão da comunidade local e do Conselho das Comunidades.

Mas aqui está um exemplo da disputa de coisas bem mal feitas, e de grande aparato sencionalista que tivemos nas comunidades promovido pelo PS e PSD.

Existem outras áreas, que se formos ver bem, teríamos muito para dizer, acerca de muitas incompetencias e de falta de respeito para com as comunidades portuguesas.

As Comunidades Portuguesas, necessitam de políticas objectivas, para os seus anseios serem concretizados e de um grande amor a Portugal.

Chega de demagogia, queremos gente que seja séria e coerente políticamente.


Para isso o melhor é votar CDU.

José Xavier
28/01/05

terça-feira, janeiro 25, 2005

O Recenseamento Eleitoral e a participação nas eleições.

Como temos nos apercebido, dos cerca de 4,5 milhões de Portugueses que vivem nas Comunidades só estão recenseados cerca de 160 mil, tendo vindo a baixar este número em cada acto eleitoral.

Se por um lado é preocupante, é simultaneamente o espelho da forma como a lei está, e da forma como os políticos portugueses tem tratados os potenciais eleitores nas comunidades. O direito de cidadania e o direito cívico é limitado aos portugueses que vivem fora de Portugal.

Sendo o recenseamento eleitoral facultativo, poderei considera-lo lógico, pois teremos de ter em conta, em muitas situações das distancias que muitos dos Portugueses terão de percorrer para realizarem o acto de recenseamento.
No entanto penso que o acto eleitoral deveria de ser obrigatório.

O processo é muito fácil, basta ligar legalmente o acto da inscrição consular ao caderno eleitoral e isto fica simplificado.
Por exemplo, não estou a ter uma ideia do outro mundo, pois os “nuestros hermanos” espanhois têm este sistema.
Para nós emigrantes portugueses basta só enquadrá-lo legalmente, e definir concretamente a forma desse recenseamento.

Outro aspecto complicado, e muito fora do tempo em que vivemos é a forma de votar.
Teremos que ter o número do respectivo cartão e UMA FOTOCÓPIA desse mesmo elemento, colocar dentro do envelope, que não o verde, etc, etc, etc,
Enviar depois pelo correio, sistema que é próprio em muitas vezes, do tempo das eras em que o pombo correio fazia esse serviço.

Então hoje com o acesso ás novas tecnologias, onde tudo funciona, poderemos dizer perfeito, será que é muito complicado, distribuir pelos postos consulares e embaixadas e ainda por muitas das associações portuguesas, com acesso á internet, terminais de votação electrónica.

Muito há que fazer nestas duas questões, pelo poder político e legislativo em Portugal, ou então teremos sempre cidadãos que vivem em Portugal de pleno direito cívico e teremos alguns que pretender ser de pleno direito, mas que para isso terão de pagar até o envio do boletim de voto para Portugal.

É urgente serem tomadas medidas.

José Xavier
25.01.2005

quinta-feira, janeiro 20, 2005

LEGISLATIVAS 2005 - DEBATE NA RTPI

LEGISLATIVAS 2005 - POR UM DEBATE PLURALISTA E ATEMPADO NA RTPInternacional



Se concorda com esta proposta vá no site da RTP e passe esta mensagem a toda a sua lista.


http://www.rtp.pt/wportal/participe/formulario.php

Cole o seguinte texto no espaco para textos

depois escolher Televisao- Emissoes Internacionais



Estimados Senhores da RTP Internacional


Brevemente as comunidades portuguesas vao participar no acto eleitoral das legislativas de 20 de fevereiro de 2005.

Como certamente é do seu conhecimento, as comunidades portuguesas, vão receber os votos, por correspondência nos próximos dias e terão de os remeter de novo a Portugal, logo de imediato, de forma que chegue dentro das datas legalmente destípuladas.

Afim de haver pluralidade de informação e de escolha de candidatos, solicito que seja realizado em tempo hábil um debate com os cabeças de listas concorrentes ao acto eleitoral nas comunidades portuguesas.

Sem outro assunto

Ateciosamente

quarta-feira, janeiro 19, 2005

AS ELEICOES ESTAO Á PORTA

Dentro de dias vamos receber o nosso boletim de voto.

Esse é o momento de reflexão, para pensar se passados todos estes anos ( já são mais de 25), as Comunidades Portuguesas, estão melhores com as políticas colocadas em prática pelos Governos do PS e PSD/CDS, apoiados pelos seus deputados na Assembleia da República.

Foram esses Governos e esses deputados, que nos deixaram uma pesada herança com as suas más políticas, no que consiste:

  • UM DESASTROSO APOIO CONSULAR ; Onde os preços dos actos consulares aumentaram estrondosamente, e as verbas daí provenientes são canalizadas para fundações que nada tem a haver com as comunidades portuguesas.

  • UMA INEXISTENTE POLÍTICA DO ENSINO DE LÍNGUA E CULTURA PORTUGUESA; Ao longo de todos estes anos, o ensino de português, não tem qualquer política definida, e cada vez vai degradando-se mais.

  • UM AUMENTO DO DESEMPREGO EM PORTUGAL E O CONSEQUENTE AUMENTO DA EMIGRAÇÃO TEMPORÁRIA EM SITAÇÕES DEPLORÁVEIS; São milhares os portugueses, que continuam a sair de Portugal, em busca de melhores condições de vida. Infelizmente e aqui também na Holanda encontramos situações de escravatura, com trabalhadores portugueses.

Decerto que também você não está satisfeito, com tudo isto. Decerto que gostaria de ver tudo isto melhorar. Damo-lhe um conselho então VOTE CDU !

Nas eleições legislativas, nós emigrantes portugueses, elegemos os deputados que nos representam na Assembleia da República. Esses deputados são os nossos representantes, e não poderemos ser iludidos por palavras de alguns, que nos dizem que elegemos o primeiro ministro de Portugal.

Como pode verificar a lista de candidatos da CDU, ao contrário das outras, é composta só de homens e mulheres que vivem nas comunidades portuguesas. Pessoas que já demonstraram trabalho, nas suas comunidades.

Na Assembleia da República os deputados da CDU, mesmo sem nenhum deputado eleito pelas comunidades, são os que mais propostas apresentam na defesa das causas dos emigrantes e muitas delas derrubadas pelos partidos da maioria, aqueles partidos que nos deixam esta pesada herança.

Estimado(a) eleitor(a), está na hora de deixar preconceitos e VOTAR na CDU !

VOTAR NA CDU na Emigração é VOTAR NA GARANTIA DA MUDANÇA NECESSÁRIA.

Conto com o seu VOTO na CDU na Emigração.

sábado, janeiro 15, 2005

CANDIDATOS FAZ DE CONTA.

Candidatos faz de conta.

Há dias realizou-se o sorteio para a distribuição por ordem, nos boletins de voto, das forças concorrentes ao acto eleitoral de 20 de Fevereiro pelos círculos da Emigração. Mais uma vez podemos constatar o que é já habitual: Nos círculos eleitorais da emigração irão concorrer muitas forças políticas.
Ficamos satisfeitos por saber que na emigração existem muitos cidadãos empenhados em participar no acto cívico com esta importância. Mas...
Pois é! Há sempre um mas. Fomos ver mais em pormenor e verificamos que no círculo da EUROPA das 8 (oito!) forças concorrentes só 3 (três!) apresentam cabeças de lista que são das comunidades, que são a CDU, o PSD e o BE.
Do circulo de FORA DA EUROPA, das 9 (nove!) listas concorrentes, até agora só foi possível confirmar a CDU com cabeça de lista das comunidades. Que tristeza!
Naturalmente que haverá algumas outras forças políticas que apresentam candidatos da emigração, mas em lugares não elegíveis.
Mas porque raio partidos políticos como o MRPP, o PND, o PNR, o PDA, apresentam listas na emigração se não só nunca ninguém os viu como nem sequer apresentam um único candidato que viva nas comunidades?
Eis uma pergunta que fica e para a qual gostaria de encontrar resposta...
E já agora aqui vão a ordem pela qual as várias forças políticas vão aparecer nos boletins de voto:

EUROPA
PPD/PSD
PNR
PS
BE
CDU
CDS/PP
PCPT/MRPP
PND

FORA DA EUROPA
PND
PPD/PSD
PCPT/MRPP
PNR
CDU
PDA
PS
CDS/PP
BE

Curiosamente, nos dois círculos eleitorais a CDU fica em 5.º lugar

UMA CARTA DO PARTIDO SOCIALISTA ÁS ASSOCIACOES

Do PS vem uma carta ao Movimento Associativo.

Que óptimo, os dirigentes do PS na área da emigração lembraram-se do movimento associativo, no período eleitoral.
Estamos em plena campanha eleitoral. Sim porque para as comunidades portuguesas a campanha eleitoral é de forma diferente no tempo, porque se teremos que votar antecipadamente, teremos também de ter só o cheirinho da pré-campanha. Quando a campanha eleitoral propriamente dita começa em Portugal, o nosso voto já está no envelope, a caminho de Portugal.

Sendo estes assuntos de campanha e pré-campanha eleitoral, nas comunidades portuguesas, bons temas, assim como o processo de votação e o recenseamento eleitoral, teremos que brevemente encarar este debate, de uma forma frontal e de tratamento sério, por isso deixo-o para outra oportunidade.

Vamos lá á carta dos dirigentes do PS ao movimento associativo. Coloco aqui uma questão. Será que os dirigentes do PS querem mesmo interessar-se pelo movimento associativo nas comunidades portuguesas, ou será que esta foi uma forma de nos ” tapar o sol com a peneira”, só em período de campanha eleitoral e demonstrar, a quem tem andado distraído, daquilo que tem sido feito nesta área.
Depois das eleições legislativas do dia 20 de fevereiro, quando esse movimento associativo necessitar de apoios, começam-nos logo por apontar um magro orçamento, para os apoios e incentivos que ele necessita.

A história de mais de 20 anos de responsabilidades na área das comunidades portuguesas, tanto o PS como o PSD, sempre apresentaram umas “sobras de migalhas” para os apoios ao movimento associativo.
Nunca se sabe muito bem quais os critérios que são definidos para a obtenção de tais subsídios e apoios, sendo depois publicado em diário da república, que nem todos tem acesso, e vemos que a lista desses fracos apoios são atribuídos a associações e actividades que poderemos colocar interrogações.

Em resumo, tem de haver mais clareza, naquilo que é pretendido com o movimento associativo nas comunidades portuguesas.

Não á demagogia. Não aos “projectos” no seio do movimento associativo, que depois serve é de palanque aos Secretários de Estado em justificar “visitas de trabalho”.

Ainda outro aspecto, muito importante, que acho dessa carta ao movimento associativo. Porquê a mesma carta, já agora, não foi também enviada aos membros do Conselho das Comunidades, que decerto conhecem muitas das situações, anseios e problemas das nossas associações.
Talvez os membros do CCP sejam já considerados pouco credíveis como órgão de consulta ás políticas que os dirigentes do PS, começam a desenhar para as comunidades portuguesas.

Vamos ver como vão ser tratadas as “chorudas” verbas do FRI ( Fundo da Robalheira Interna) . Não nos poderemos esquecer que milhares de euros, deste Fundo são geradas com os elevados emolumentos consulares, e depois canalizados para Fundações e organismos que não tem nada a haver com as comunidades portuguesas.

Será que vai haver vontade política para acabar com esta vergonha? E depois canalizar estas verbas para as comunidades portuguesas, que decerto ficariam orgulhosas e apresentariam uma boa imagem de Portugal no mundo.

Mais do mesmo BASTA!!!!!

José Xavier
Haia 13-12-2005

MAIS DO MESMO. BASTA!!

Muitos dos eleitores na emigração decerto não se podem esquecer que as políticas seguidas á muitos anos, não tem trazido qualquer benefício para as comunidades portuguesas. Anos seguidos de políticas do PS; PSD e CDS, tem traduzido um desprezo total ás Comunidades Portuguesas. Recentemente assistimos ao encerramento de vários Consulados, a troco de algo parecido com uma pseudo restruturação consular. Ainda por cima o Governo do PSD aumentou brutalmente os emolumentos consulares ( os preços dos actos consulares).Um desprezo total pelo ensino da língua e cultura portuguesa. Cada vez se assiste a uma maior desresponsabilizacao, por parte dos Governo de Portugal em matéria tao importante.

Como apoiante da CDU, assim como muitos dos emigrantes, lamentam sim que estes governos de mais de 20 anos, tenham continuado por tanto tempo as suas malfeitorias para prejuízo das Comunidades Portuguesas.
Incentivo os eleitores na emigração, que terão de perder os preconceitos quanto ao voto na CDU, e reconhecer o valioso contributo da CDU e do PCP para a resolução dos seus problemas. Votar na CDU é votar nos verdadeiros Deputados vindos das Comunidades Portuguesas.

Está nas mãos dos emigrantes eleger um deputado que, na Assembleia da República, seja uma voz firme na defesa dos seus interesses e coerente com os compromissos assumidos em campanha eleitoral.

Apostar nos Deputados da CDU é apostar nos Deputados que vão trabalhar em prol das comunidades Portuguesas.

É tempo de dar os votos a quem está sempre com as comunidades, os seus problemas e as suas aspirações.

[b]CDU
A garantia da mudança necessária![/b]