quarta-feira, julho 06, 2011

Problemas com o Ensino da Língua Portuguesa na Holanda (II)


Afinal sempre existem problemas, com as instalações da Escola Portuguesa de Haia.

Leia e assine a petição clicando em baixo:

Uma nova localização para a Escola Portuguesa em Haia


Problemas com o Ensino da Língua Portuguesa na Holanda.


Rumores e rumores são as informações, que me fazem escrever este artigo. Mas como o povo diz… “onde há fumo, há fogo” ...

Os pais dos alunos da Escola de Língua Portuges em Haia, estão muito desagradados com o novo local que foi encontrado para Escola. Ao que parece, simplesmente não tem condições.

Isto faz-me recordar, outras « lutas «  quando fui Presidente da Comissão de pais da Escola Portuguesa em Haia. Nesse tempo a coordenadora do Ensino em colaboração com a Sec. De Estado da Educação, de muito má memória!! ( Ana Benavente), tratou de arranjar problemas aos jovens, do ensino secundário. Tudo era tratado « em cima do joelho » !, mas os pais reagiram e lutram e conseguiram manter o que era desejado, e hoje em dia muitos desses jovens, termiram o curso de língua portuguesa e foi uma mais valia para as suas vidas.

Hoje a luta continua…..mas o tratamento que o (des)governo do PS deu ao ensino de Português, está à vista. Uma (des)Coordenação que está sediada no Luxemburgo, não estará muito interessada em tratar de assuntos na Comunidade Portugesa na Holanda.
E tudo se perde. Amsterdam perdeu uma boa qualidade de ensino e trocou o espaço de uma escola, pelo espaço de uma associação, e não havia necessidade nenhuma. Haia está a ter este tipo de problemas…Para onde vamos afinal.
Será que o novo governo Português pega neste assunto do Ensíno da Língua Portugesa de uma forma séria ?!

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Autoridades Locais Portuguesas X Comunidade Portuguesa na Holanda

Só umas notas, acerca de algumas lacunas das Autoridades Locais Portuguesas na Holanda para com a Comunidade Portuguesa na Holanda.
  • Conforme já falei há meses atraz ( já foi em Maio de 2010) Para quando o Conselho Consultivo da àrea Consular de Haia. Será que não existe interesse das Autoridades em cumprir o Regulamento Consular ? ou não existe interesse da Comunidade em ter esse órgão ? Não entendo, porquê que há tanta distância, entre a Comunidade e as Autoridades Locais.

  • Vejo em outros países, onde existe Comunidade Portuguesa, um entrosamento entre Autoridades Portuguesas e a Comunidade, por exemplo na França realizam-se cursos de formação para dirigentes associativos.
    Quantas vezes já falei sobre este assunto importante, para estimular o associativismo Português na Holanda, que na minha opinião está a morrer cada dia que passa.

  • Tomei conhecimento, que o número de alunos nas escolas de língua portuguesa, estão a diminuir. Há menos interesse, os horários não são mais compatíveis, com a vida profissional e social dos pais, etc, etc. O que fazem ou fizeram as Autoridades Locais Portuguesas para inverter, esta triste realidade. Quantas vezes falei que isto mais tarde ou mais cedo iria acontecer ?!.

Ainda há bem pouco tempo, cerca de 10 anos atráz, estas situações eram bem diferentes. Reuniões regulares entre Comunidade e Autoridades, acções regulares conjuntas, Federação da Comunidade, Membro do Conselho das Comunidades e Associações em trabalho conjunto, etc, etc.

É triste, mas é uma realidade. As Autoridades Locais Portuguesas a um lado, e a Comunidade Portuguesa e os seus òrgãos estão noutro.

Foi só para deixar estas notas…..

segunda-feira, janeiro 24, 2011

De abstenção a abstenção elege-se um PR.

Grande taxa de abstenção nas votações nas Comunidades Portuguesas. Não é novidade, é sempre a mesma rotina de cada acto eleitoral. Os partidos políticos abstêm-se de qualquer responsabilidade na abstenção que existiu, e responsabilizam sim os cidadãos de não votarem. Os políticos esquecem-se é que com as baixas qualidades de campanhas, como esta que ocurreu nas duas últimas semanas, certamente contibuiram e muito para a elevada abstenção.

Nas Comunidades Portuguesas, esta habitual e rotineira abstenção, não se deve só à baixa qualidade do tipo de campanha, mas o todo um universo de problema com que se depreendem o sistema eleitoral português e o próprio receseamento eleitoral.

Tudo isto tem sido, sistemáticamente relembrado pelos òrgãos das comunidades portuguesas, e pela imprensa das comunidades. Os políticos, e em especial os que representam as comunidades portuguesas, lembram-se das questões e das recomendações, só a pouco tempo da realização dos actos eleitorais, e depeois lá vêm umas emendas à lei eleitoral nas comunidades, mas nunca é para melhor, e estes remendos não trazem algo de novo significativo à participação das comunidades portuguesas nos actos eleitorais.

Cada partido, achega-se ao seu próprio interesse, e depois joga se a lei a emendar poderá ser a seu favor ou não. Desde o método de votação, até ao receseamento, de tudo serve para « o jogo » dos interesses ter ou não uma modificação clara aos serviço das comunidades portuguesas.

Já há vários anos, que andamos a falar no mesmo, e « não passamos da cepa torta ». Eu mesmo já participei em discussões dentro de òrgãos que pertenci e publicamente já afirmei muitas destas coisas, inclusivamente fazer-mos ou aprender-mos com outras nacionalidades, que têm comunidades espalhadas pelo mundo e que os seus cidadãos participam de forma activa nas eleições. Veja-se o tipo de recenseamento elitoral dos Espanhois, conforme já apresentei tantas vezes.

Não sei do que têm medo os políticos portuguesas, de forma que haja melhorias consideráveis no recenseamento eleitoral ou de modificar o sistema eleitoral nas Comunidades Portuguesas.

A nível de uma campanha para a participação cívica nas eleições nas comunidades portuguesas, não é feito nada. Ficam-se por um cartazes nas associações e consulados, de resto mais nada. Será que só existem portugueses que vão às associações ? Então e todos os outros ( a maioria) que não se desloca às associações ? Nas televisões, só existe ( se existiu) informação na RTPi ? Então e nos outros canais de televisão, onde muita gente já está ligada ? Não existe algum « iluminado acessor » na Secreataria de Estado das Comunidades, que tenha conhecimento destas novas realidades ?

Agora daqui a 5 anos cá estarão de novo os políticos a darem mais uns toques na lei eleitoral, e tudo continuará na mesma !!

Viva Portugal.