Chegou-me a notícia que finalmente vai acontecer algo que considero muito bom para a Comunidade portuguesa na Holanda. A Secção Consular (anteriormente Consulado Geral) de Roterdão, vai estar junto no mesmo edifício com a Embaixada de Portugal na cidade de Haia. Desde há vários anos que tenho mantido esta opinião. Como membro do CCP, deixei essa mensagem à cerca de quatro anos atraz, que tinha outro elemento, em juntar também o ICEP, neste mesmo contexto. Mas enfim, pelo menos veio juntar-se a Secção Consular.
Esta medida é muito importante, porque nos últimos anos eu não entendia o desfavorecimento que se mantinha, no apoio à Comunidade Portuguesa que está mais a norte da Holanda, onde a grande comunidade de Amsterdão e arredores, e talvez a maior concentração de Portugueses, estava distante do apoio Consular.
Dentro de algumas semanas, e com base na disposição geográfica da cidade de Haia, a Comunidade Portuguesa na Holanda fica melhor servida. Imagino que também a qualidade de instalações será melhorada e espero que finalmente haja um atendimento personalizado e não a imagem dos anos 30 que ainda tinhamos em Roterdão.
Mas deixo aqui três notas que registo :
Espero que agora o MNE, tenha em consideração, que as obras não se fazem só de fachada. É necessário reforçar os serviços com funcionário técnico de Assuntos Sociais e apoiar a comunidade com meios jurídicos. Neste sentido também espero que os actuais funcionários consulares, não sejam desfavorecidos dos seus direitos, pois terão de deslocar-se de Roterdão para Haia.
Em todo este processo, vejo que este novo edifïcio terá de ser paga uma renda anual de 140.000 euros. O actual edifïcio onde se encontra a Chancelaria da Embaixada é propriedade nacional. Lamento não terem optado pela aquisição de outro edifïcio, tendo em consideração a mais valia do actual edifïcio. Mais um edificio, que vai ser vendido, para tapar um boraco do Orçamento de Estado. A venda de património também chegou à Holanda, quando existem rumores da venda de outros edifícios na França.
A minha última nota é a forma desprezante, com que a Comunidade é tida em todo este processo. Nem as associações, nem o membro do CCP, tiveram direito a uma pontinha de informação. Tudo o que se sabe é atravéz dos “passarinhos que vão cantando”.
Lamentávelmente as actuais autoridades locais portuguesas têm uma grande desconsideração pela comunidade.
Esta medida é muito importante, porque nos últimos anos eu não entendia o desfavorecimento que se mantinha, no apoio à Comunidade Portuguesa que está mais a norte da Holanda, onde a grande comunidade de Amsterdão e arredores, e talvez a maior concentração de Portugueses, estava distante do apoio Consular.
Dentro de algumas semanas, e com base na disposição geográfica da cidade de Haia, a Comunidade Portuguesa na Holanda fica melhor servida. Imagino que também a qualidade de instalações será melhorada e espero que finalmente haja um atendimento personalizado e não a imagem dos anos 30 que ainda tinhamos em Roterdão.
Mas deixo aqui três notas que registo :
Espero que agora o MNE, tenha em consideração, que as obras não se fazem só de fachada. É necessário reforçar os serviços com funcionário técnico de Assuntos Sociais e apoiar a comunidade com meios jurídicos. Neste sentido também espero que os actuais funcionários consulares, não sejam desfavorecidos dos seus direitos, pois terão de deslocar-se de Roterdão para Haia.
Em todo este processo, vejo que este novo edifïcio terá de ser paga uma renda anual de 140.000 euros. O actual edifïcio onde se encontra a Chancelaria da Embaixada é propriedade nacional. Lamento não terem optado pela aquisição de outro edifïcio, tendo em consideração a mais valia do actual edifïcio. Mais um edificio, que vai ser vendido, para tapar um boraco do Orçamento de Estado. A venda de património também chegou à Holanda, quando existem rumores da venda de outros edifícios na França.
A minha última nota é a forma desprezante, com que a Comunidade é tida em todo este processo. Nem as associações, nem o membro do CCP, tiveram direito a uma pontinha de informação. Tudo o que se sabe é atravéz dos “passarinhos que vão cantando”.
Lamentávelmente as actuais autoridades locais portuguesas têm uma grande desconsideração pela comunidade.