quarta-feira, março 25, 2009

A Lei Eleitoral Portuguesa para as Comunidades


O Presidente da República, tinha à semanas atraz vetado a lei, que pretendia o voto presencial nas Comunidades Portuguesas. Ao ter devolvido a lei à AR teria de ser encontrada a maioria de 2/3 dos deputados para que a lei voltasse a ser votada favorávelmente sem a necessidade da aprovação do PR.
Ontem os vários meios de comunicação deram a notícia do abandono desta lei pelo PS. Isto veio dar ao PSD um tónico de vitória e as mais variadas formas de vangloriar-se por este feito.

É triste que se faça política desta forma, é triste que só se dê destaque às pessoas afectas ao PSD, para divulgar a “vitória “ neste feito, é triste que o Presidente do CCP, até agora só tenha falado deste assunto, e de resto esteja complemente calado em outros assuntos.

O PSD sabe muito bem que com a alternância com o PS têm distruído muitas das coisas nas Comunidades Portuguesas, e é ver quem é que se culpa mais, como de vitórias se tratassem.
Muito mediocre para meu gosto, aquilo que tem sido feito nas Comunidades Portuguesas, por esta alternância PS versus PSD.

Gostava de ver estes partidos congratularem-se e vangloriarem-se na melhoria dos apoios às Comunidades Portuguesas, mas infelizmente o que temos visto tem sido sempre a piorar.

Depois vem o Presidente da República exaltar a importância das Comunidades Portuguesas na economia Portuguesa em tempo de crise!!


terça-feira, março 03, 2009

A "crise" e a Chancelaria da Embaixada Portugal em Haia

Tenho constatado nos últimos meses que "a crise" “preocupa “ muito o Governo de Portugal.
Infelizmente essa mesma preocupação não tem tido em conta o "esbanjamento" de uma renda anual, por volta dos 140 mil euros de um edifício na cidade de Haia, para juntar a Embaixada de Portugal e a Secção Consular que ainda se encontra em Roterdão.
Esta situação mantem-se há cerca de um ano, o que é caso para questionar se afinal os dinheiros públicos não são considerados para a "crise".

Afinal paga-se a renda de um edificio vazio em Haia ( cerca de140 mil euros anuais) e de um edificio em Roterdão ( cerca de 70 mil euros anuais), e isto vai continuar até quando?

Será que a Comunidade Portuguesa na Holanda vai ter o orgulho de ver a junção da sua Embaixada e Secção Consular , quando houverem eleições legislativas, lá para o final do ano ?

A campanha eleitoral está aí à porta.!!

Será que não existe nenhum jornalista em desvendar o que se passa com este caso, que nos entristece a todos ?

E viva a "crise"!!