sexta-feira, julho 08, 2005

O novo Presidente do CCP



Em junho de 2003, num acordo de cavalheiros, estabelecido entre homens de palavra, o ex-presidente Almeida e Silva e o actual presidente Carlos Pereira, com a concordancia assinada por todos os membros do CP presentes na 1ª reunião, afirmaram que haveria a renuncia de mandato do colega Almeida e Silva.

Que fique bem claro, isto não tem nada de ilegal!!! O Presidente será eleito para 4 anos, mas por razões que conhecemos ele não quiz ficar os 4 anos.
Impugnação??, só se for na cabeça de alguns com “dor de cotovelo”, e infelizmente eles existem!

De salientar foram as posições tipo “cata-vento” que depois de 2 anos antes terem assumido e assinado esse compromisso, vieram agora por esse acordo em dúvida.
Existem alguns membros do CP (Conselho Permanente), que não entendo!
Alguns deles produziram este periodo muito pouco, andaram ao sabor da maré, sabem que o Carlos Pereira e o Almeida e Silva, foram os dignos dirigentes desta “orquestra” e agora na hora de darem o seu voto, que estava assumido em papel, deixam cair por terra a sua personalidade. Livra!!!, que gente esta não entendo.

Pois aqui neste meu cantinho de memórias, quero deixar uma justa homenagem ao Almeida e Silva, sempre atento a todas as questões e que pude partilhar com ele momentos de trabalho de grande nível.

Ao Carlos Pereira, deixo-lhe muito estímulo para os próximos dois anos. Cá do Xavier vai ter todo o apoio. E só lhe digo que....os cães vão decerto ladrar, mas a caravana passa!!

José Xavier
08 de Julho de 2005


Melo - Um tal conselheiro das comunidades que deveria de ter outro comportamento

Completamente de cabeca perdida, e num estilo totalmente de forma ordinária, reporta-se o Conselheiro Melo, aquilo que é o funcionamento democrático do Conselho das Comunidades Portuguesas.


Diz ele no seu ultimo e-mail ( dia 08 de Julho):

Os comunas raivosos

Soube, por intermédio de pessoas idóneas, que durante a última reunião plenária do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), que decorreu em Lisboa, um grupo de comunas raivosos proferiu contra mim ataques do mais baixo nível, numa linguagem ordinária, que depressa qualificou os seus autores.

Minha resposta:

Pessoas idóneas.!!!, quem serão eles?, decerto aqueles que passaram toda reunião só a escreverem mocões, para dizerem que produziram muito. Isto brada aos ceus!

Linguagem ordinária !!! Este senhor só conhece estes termos. Era exatamente desta forma que ele se comportava, quando estava no CP. Livrem-nos de continuar-mos a ter no seio do CCP pessoas deste calibre. Durante 4 anos o CP era a imagem da má-criação!!

E ele continua:

Mas antes de se acabar com o actual CCP é necessário que o Tribunal de Contas faça uma auditoria rigorosa às contas do Conselho das Comunidades Portuguesas, a nível de todos os seus órgãos, nomeadamente às contas do Conselho Regional da Europa e do CCP/Holanda. Para que tudo fique bem claro, essa auditoria deve abarcar todos os anos económicos desde a existência do CCP.Enquanto tal auditoria não for feita, os cidadãos têm todo o direito de desconfiar da forma como são gastos os dinheiros públicos destinados ao funcionamento do Conselho das Comunidades Portuguesas.

A minha resposta:

Quando não existem mais argumentos, levantar suspeição sobre pessoas é o melhor método.
Devo dizer que estou muito á vontade, das suspeições que o Sr. Melo quer levantar sobre a minha pessoa.
As contas do CCP Holanda ou do Conselho Regional da Europa, são públicas, foram e são prestadas por mim pessoalmente a todos os membros do CCP.

Talvez seja bom era o Sr. Melo, prestar as suas contas da mesma forma publicamente como eu tenho feito.

A sujestão que eu posso dar a este Senhor é , de deixar de ser palhaço!!, afinal começa á muito tempo a perder a sua graça, porque todos começam a conhecê-lo.

José Xavier
08 de Julho de 2005

terça-feira, julho 05, 2005

Acabe-se com o Melo!

ACABE-SE COM O MELO!

Sempre ao seu bom estilo de trauliteiro frustrado, aqui temos de novo o Sr. Conselheiro Melo a opinar no CCP, francamente!! ( aliás pergunto, ainda é conselheiro das comunidades?, já não sei nada da sua pessoa desde 2003!!!, afinal prometeu trabalho e nunca mais apareceu).
Então e porque não foi a Lisboa?....não concorda, com os conselhos regionais, mas da mesma forma nunca respondeu a qualquer convocatória do CRCPE nos últimos dois anos, estranho foi esse silêncio!....a isso chamo de “mal criado” e “arrogante”.

Então num texto o Sr. diz que ACABE-SE COM O CCP e para a Agência Lusa o Senhor defende que vai continuar no CCP. Hó Homem!! não espere pelos outros demita-se, se essa a sua vontade !!!, não continue naquilo que não gosta, aliás ganhe coragem.! SERÁ QUE ISTO É PRÓPRIO, DE ALGUÉM QUE PRETENDIA SER DEPUTADO?....estariam os emigrantes bem representados, com pessoas desta natureza!!!
Afinal você esquece-se que tem responsabilidades políticas no programa do actual governo para as comunidades!
Afinal foi você que me enviou “carradas” de e-mails defendendo muitas coisas, para as comunidades, do programa eleitoral, onde também incluía o CCP.

AFINAL ONDE ESTÁ A SUA COERÊNCIA POLITICA SR. MANUEL DE MELO?...

Quem pretende dizer que está e não está no CCP?!....SUGIRO-LHE QUE ACABE DE UMA VEZ POR TODAS COM ESTAS “PALHACADAS”.

Deixe trabalhar quem quer, e não se venha intrometer, pela via de e-mails e ainda estabelecer confusões e a passar certificados de incompetentes aos membros do CCP.

O Senhor não acredite, que existem muitos as quererem sair do CCP. Olhe demita-se de vez, e leve alguns, daqueles seus “lacaios” que venenosamente foram na semana a Lisboa, para o tentar defender, de coisas que ninguém sabe se foram como membro do CCP ou como funcionário consular. Isso ainda voce não explicou aos seus colegas, nem da Suiça nem da Europa, afinal onde anda a sua ética?! Talvez no meio de tanta promiscuidade!!!!.


Você diz : o Conselho das Comunidades Portuguesas que, como já se viu, apenas serve para sorver uns milhares de euros e somar sucessivos atropelos à lei,...

Eu pergunto: Então agora o CCP já não lhe serve?.....enquanto viajou em muitas viagens de um CP ilegal ( entre 1997 e 2001) isso sabia-lhe bem.( se esse era seu belo prazer, porque o meu decerto não é, porque até nem gosto de viajar de avião!!)

Manuel de Melo, diga aos seus pares para deixarem trabalhar o CCP, e você não tenha “dor de cotovelo”, porque desta forma você nunca soube trabalhar. Aqueles que foram a correr logo de telefone na mao a dar-lhe as boas novas, decerto estão enganados dentro do CCP, esses estiveram em Lisboa a tentar trabalhar para o protagonismo deles, onde nem abriram boca, nem demonstraram trabalho feito, foram de mãos vazias de trabalho, e voltaram da mesma forma. Alguns saíram antecipadamente, pois deixaram essa missão para alguém, porque não queriam dar a cara!!!.

Sobre o Partido Comunista, utilizar-se do CCP, para ter visibilidade,
Francamente, conforme já lhe disse uma vez, o meu amigo ainda vive no tempo, que se davam as “tais injeções atraz das orelhas dos velhos” e “comiam-se as criancinhas”. O seu anti-comunismo é para si mais importante, que trabalhar em prol das comunidades portuguesas.
Coitado de si, quando despeja o seu ódio, fá-lo de uma forma muito deselegante e antiquada.....alias de si, muitas vezes poderei dizer que ......”nem sabe o diz, nem diz o que sabe”....

Demita-se do CCP, faz-lhe muito bem.....e já agora dê uma melhor imagem de homem candidato a deputado do Partido Socialista, pois isso também daria muito jeito a muitos amigos que tenho no seu partido, e que estão fartos destas suas atitudes!!!

Isto sei que o vai deliciar, porque tal como alguns dos seus pares, adoram responder a estas coisas, porque nada mais fazem que responder a estas coisas e procurarem distrair-nos com coisas sem qualquer importância, mas digo-lhe, chega!!!.

JOSÉ XAVIER / Holanda


Acabe-se com o CCP

Criado em 1997 para representar os portugueses no estrangeiro junto do poder central português, o Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) representa hoje um conjunto de expectativas frustradas, com os seus dirigentes a fazerem apenas o papel de figurões de um órgão que é completamente ignorado por todos — emigrantes , comunicação social e governo.Em declarações à Agência LUSA (01.07.2005) o recém-eleito presidente do Conselho Permanente do CCP, Carlos Pereira, é peremptório: «Este órgão de consulta só tem nome. Demasiadas vezes é completamente ignorado».Não se compreende pois, as recentes lamúrias de Carlos Pereira, na RTP-internacional. Há muito que Carlos Pereira e os seus pares estão conscientes de que este CCP não serve para nada, a não ser para a sua projecção pessoal junto das comunidades onde estão inseridos.O plenário mundial do CCP que teve lugar há dias, em Lisboa, deixou completamente a nu as muitas debilidades do actual Conselho das Comunidades e dos seus líderes. O manifesto aprovado «Por uma política global para as Comunidades Portuguesas» de tão medíocre que é — está ao nível dos seus autores — não mereceu a mínima atenção do poder político e representa ele mesmo o falhanço do actual CCP.Durante três dias o poder político (governo), num frente-a-frente com os conselheiros, foi dizendo bem nas barbas destes últimos aquilo que pensa fazer em termos de políticas para as comunidades: acabar com os destacamentos de professores para o estrangeiro; a não constitucionalização do Conselho; reestruturar o próprio CCP; tornar o recenseamento obrigatório, etc., etc..Confrontados com as reais intenções do poder político com aquilo que se prevê seja uma política desastrada para as comunidades, os dirigentes do CCP não foram capazes de aproveitar o palco soberano que era a Assembleia da República para dar um murro na mesa e dizer basta! Deixem-se de brincar com os emigrantes portugueses! Vamo-nos todos embora...! Bem ao contrário, preferiram enveredar pelo caminho da lamúria, enterrando ainda mais o CCP e afundando-se a eles próprios.O governo agradece e tem agora uma oportunidade soberana para acabar com o Conselho das Comunidades Portuguesas que, como já se viu, apenas serve para sorver uns milhares de euros e somar sucessivos atropelos à lei, com renúncias de presidentes anunciadas há já dois anos, e a entronização de um novo presidente que mais não é do que uma marioneta nas mãos de terceiros.Pergunta-se então a quem tem beneficiado o CCP ? Naturalmente que aos seus dirigentes (passeatas sucessivas e alguma visibilidade individual) e, pior do que isso, ao Partido Comunista, que através do Conselho das Comunidades Portuguesas tem conseguido a visibilidade que nunca não conseguirá por intermédio das eleições legislativas.MANUEL DE MELO / Suíça

Conselho das Comunidades Portuguesas.



A Reunião Plenária Mundial.

Na semana passada o Conselho das Comunidades Portuguesas, esteve reunido em Plenário Mundial.
Foi a primeira vez na história do CCP, que foi organizada a totalidade da reunião por nós próprios, e deverei dizer que estamos de parabéns, pelo trabalho desenvolvido.

A forma organizada como decorreram os trabalhos de grupo, as reuniões regionais, e no final a aprovação do Manifesto das Comunidades Portuguesas, foi algo importante.

Haja brevemente vontade política, e decerto estamos no bom caminho, para passarmos a ter um outro tipo de reconhecimento, que não tivemos até agora.
Apesar de ignorados pelos média de imagem em portugal, conseguimos estabelecer uma série de “pontes” políticas, afim de nos afirmar-mos como órgão de consulta e representativo.

Desde a visita que fizemos ao hemiciclo, com referência do Presidente da AR, pela nossa presença, passando por alguns compromissos assumidos pelo governo em cumprimento de maior consulta ao CCP.
Algumas “lanças em áfrica”, em certas matérias, foram significativas. Esperamos que haja agora vontades para o cumprimento dos discursos de encerramento do plenário.

Particularmente, fiquei satisfeito de ter colaborado em alguns temas, como o recenseamento eleitoral ser acoplado á inscrição consular, de ter colaborado para o êxito de todo o plenário, de ter com colaborado também com o Manifesto do CCP.

Em termos gerais estou satisfeito, ao contrário dos “trauliteiros” do costume que falam, falam....e não dizem nada.

O CCP está no bom caminho!,,, haja vontade política, que nos conceda autonomia administrativa e financeira, e que seja acompanhado pela constitucionalização do órgão.

José Xavier
Haia 05. de junho de 2005